Em meio a enfrentamentos legais nos Estados Unidos, a exchange de criptomoedas KuCoin anunciou sua decisão de realizar um airdrop no valor de US$ 10 milhões.
Em um comunicado divulgado no dia 28 de março, o CEO da KuCoin, Johnny Lyu, revelou os planos da empresa de realizar um airdrop envolvendo Bitcoin (BTC) e seu próprio token nativo, KuCoin (KCS).
De acordo com o comunicado, a exchange de criptomoedas pretende anunciar as regras do airdrop nos próximos três dias. Lyu reconheceu os recentes atrasos enfrentados pelos usuários da plataforma durante os processos de retirada de fundos e expressou sinceras desculpas pelo inconveniente.
O CEO explicou que o airdrop é uma forma de expressar gratidão pelo apoio e paciência dos usuários fiéis, especialmente após os recentes acontecimentos legais enfrentados pela empresa nos Estados Unidos.
Conforme noticiou o CriptoFácil, o Departamento de Justiça (DOJ) e a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) moveram uma ação contra a KuCoin, acusando-a de violar a Lei do Sigilo Bancário e operar um negócio de transferência de dinheiro sem licença.
De acordo com as acusações, dois dos fundadores da KuCoin teriam facilitado a movimentação de mais de US$ 9 bilhões em fundos suspeitos e criminosos. Essa ação teria violado as políticas de combate à lavagem de dinheiro do país.
Apesar das ações judiciais, a KuCoin assegurou aos usuários que seus ativos estão seguros e que a plataforma continua operacional. Neste momento, a sua equipe jurídica está investigando os detalhes e lidando com as ações.
Embora o comunicado sobre o airdrop não tenha abordado diretamente as questões legais, Lyu mencionou em uma postagem anterior que as ações regulatórias não são exclusivas contra a KuCoin. Em vez disso, fazem parte dos desafios regulatórios enfrentados pelas indústrias emergentes no ecossistema das criptomoedas.
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