Segurança

Kraken congela fundos e promove auditoria na Alameda Research

Com o objetivo de auxiliar as investigações do colapso da FTX, a exchange Kraken anunciou que entrou em contato com a polícia sobre as contas mantidas pela exchange. Além disso, a Kraken efetuou uma série de congelamentos de fundos que ainda estão em sua plataforma.

Nesse sentido, a Kraken todas as contas vinculadas à FTX e à Alameda Research, empresa que faz parte do mesmo grupo. De acordo com a Kraken, a medida tem por objetivo proteger seus credores, evitando que a FTX possa utilizar esses fundos.

“A Kraken conversou com a polícia sobre um punhado de contas de propriedade do falido Grupo FTX, Alameda Research e seus executivos. Congelamos os fundos para proteger os credores das empresas. Os fundos da Kraken não foram afetados e nós mantemos reservas completas”, disse a exchange.

A Kraken disse que os clientes da exchange não sofreram nenhuma consequência e que mantém reservas completas. O modelo da Kraken utiliza o sistema de Prova de Reservas (PoR) para garantir mais transparência na avaliação dos fundos da exchange.

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Reservas e auditorias da Kraken

A exchange é classificada como a 19ª maior em volume de negociação nas 24 horas, de acordo com o CoinGecko. Seu modelo de PoR existe muito antes do colapso da FTX e também é adotado por outras empresas, como a plataforma de empréstimos Ledn.

Quando a Kraken anunciou o congelamento, muitos usuários perguntaram sobre as reservas e auditorias da Kraken. Em resposta, a exchange publicou um link com um tutorial mostrando como qualquer pessoa pode verificar suas reservas.

No entanto, a Kraken não publicou os links diretamente, como a Binance fez na semana passada. As auditorias da Kraken mostram que a exchange fez auditorias em todas contas individuais foram auditadas, mas não permitem que os usuários vejam as reservas gerais da Kraken.

Crescimento da PoR

A auditoria via PoR existe há anos, mas ganhou nova força depois do caso FTX. O colapso da plataforma lançou uma nova luz sobre a necessidade das exchanges terem que provar suas reservas. E depois que a Binance passou a adotar o modelo, a tendência é de crescimento.

As criptomoedas surgiram a partir da crise financeira de 2008, na qual os bancos emprestaram dinheiro que não tinham para tomadores de alto risco. Nesse sentido, o colapso da FTX parece muito semelhante, pois a exchange tinha menos dinheiro do que os fundos que possuía.

O provedor de oráculos Chainlink divulgou seu próprio sistema de PoR na semana passada, reforçando essa tendência. Mas este PoR existe desde 2020 para permitir que as plataformas DeFi forneçam evidências imutáveis ​​de que possuem solidez.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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