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Com a regulamentação do mercado de criptomoedas avançando em todo o mundo, empresas e desenvolvedores buscam alternativas para manter a privacidade. Diversas empresas têm implementado soluções de privacidade para movimentações de Bitcoin.
Grandes exchanges como a Bitfinex, por exemplo, permitem depósitos e saques via Lightning Network (LN). Agora, aderindo à onda da privacidade, a Kraken anunciou uma nova implementação.
De acordo com um anúncio da empresa, a partir de agora os usuários podem usar o Taproot para sacar BTC. Seus usuários podem retirar (depositar ainda não é possível) para endereços Taproot (Bech32m).
Conforme explicou a empresa, esta atualização permite transações mais privadas e eficientes para quem opera na plataforma. O Taproot é uma melhoria do Bitcoin que incluiu duas outras implementações: Schnoor e Tapscript.
O que todos esses aprimoramentos fazem é oferecer menos informações ao fazer uma transação na blockchain do Bitcoin. Com menos informação, há menos dados do usuário aparecendo para quem olha para o livro.
Além disso, essa redução de dados também deixa mais espaço nos blocos para acomodar mais transações. É por isso que se diz que essa melhoria torna a rede mais eficiente. Indiretamente, isso pode eventualmente se traduzir em menos congestionamento e, portanto, tarifas mais baixas.
Outras exchanges de criptomoedas já aceitam Taproot, como a Swan, CashApp, OkCoin, Bitaroo, StackinSats, VBTC, Bitpanda e a falida FTX.
“No entanto, ainda há muitos que não aceitam operações com este tipo de endereço. Possivelmente, as melhorias de privacidade introduzidas pelo Taproot podem não ser muito tentadoras para as exchanges, que devem cumprir os regulamentos dos países onde estão registradas”, afirmou Fernando Clementin.
A Kraken, fundada em 2011, tem mais de 9 milhões de usuários em 190 países e gerencia um volume de negócios trimestral superior a US$ 207 bilhões, de acordo com seu site.
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