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Justiça condena donos da Telexfree a mais de 12 anos de prisão por pirâmide financeira

A Justiça Federal no Espírito Santo condenou, em primeira instância, os donos da Telexfree Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de pirâmide financeira. Já a terceira sócia da Ympactus/ Telexfree, Lyvia Mara Wanzeler, foi absolvida pela decisão.

De acordo com o portal de notícias G1, que informou sobre a decisão nesta segunda-feira, dia 25 de maio, os dois réus ainda foram condenados ao pagamento de 512 dias-multa. Assim, o valor da multa para Costa é de R$ 2 mil e para Wanzeler R$ 3 mil.

Além da prisão e das multas, a Justiça ainda decidiu que a União deverá ficar com os mais de R$ 6,4 milhões dos réus. Vale ressaltar que, durante a investigação, Costa e Wanzeler também tiveram diversos imóveis e veículos apreendidos pela justiça. Já que os bens teriam sido adquiridos por meio das atividades ilícitas da Telexfree.

Como ainda cabe recurso da decisão, Carlos Costa ainda não será preso. Por outro lado, Carlos Wanzeler segue preso no Rio de Janeiro a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). O réu aguarda o resultado do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos.

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Sobre o esquema da Telexfree

O Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF-ES) denunciou os líderes da Telexfree por operar instituição financeira sem autorização de 2012 a 2014. A operação era feita através da empresa Ympactus Comercial S/A, representante da Telexfree no Brasil.

Segundo o MPF-ES, as investigações apontaram que a Telexfree operava como um esquema híbrido de pirâmide e Ponzi. Desta forma, atuando como uma instituição financeira clandestina. Isso porque a empresa captava, administrava e intermediava recursos de terceiros em processos fraudulentos.

De acordo com o MPF, “no período em questão, os condenados obtiveram ganhos ilícitos em detrimento de milhões de pessoas, mediante processos fraudulentos, desenvolvendo um grande esquema híbrido de pirâmide financeira e Ponzi, sob o disfarce de marketing multinível”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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