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Junta Comercial de São Paulo avalia blockchain para facilitar serviços públicos

Mais uma instituição pública pretende aplicar os benefícios da blockchain em seus serviços.

Desta vez, é a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) que está avaliando o uso da tecnologia. 

Blockchain no registro de empresas

A Junta Comercial é o órgão do governo que tem como responsabilidade realizar e armazenar os registros de atividades ligadas a empresas e sociedades empresariais. É nesta autarquia que as empresas “nascem”.

Assim, conforme publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 18 de agosto, a Jucesp planeja empregar a tecnologia justamente no registro de empresas.

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O objetivo, segundo a Junta, é facilitar o acesso aos serviços públicos digitais. Para isso, a Jucesp pretende criar alternativas menos custosas, mais simples e menos burocráticas para o usuário. É onde entra a tecnologia blockchain:

“A Jucesp está caminhando para concluir o seu processo de se tornar 100% digital, e se quer fazer isso com segurança para o usuário dos serviços públicos ela tem que se preocupar em criar alternativas via assinatura digital, BioValid, assinatura avançada e até se poderia pensar em blockchain e outras tecnologias para que o usuário tenha o maior leque possível de opções e consiga acessar os serviços públicos de registro de empresas na forma digital de forma tranquila e barata.” 

Junta do Ceará já usa blockchain há dois anos

A autarquia de São Paulo, no entanto, não deu mais detalhes sobre como pretende usar a blockchain.

Porém, é possível imaginar que a Jucesp use a tecnologia da mesma maneira que a Junta Comercial do Ceará (Jucec) está utilizando.

Em 2018, a Junta do Ceará passou a implementar a tecnologia blockchain para fortalecer a segurança do banco de dados.

Neste caso, após a aprovação na Junta Comercial, o documento aprovado passa a ser registrado na blockchain. 

Desta forma, o procedimento garante que a documentação não sofrerá mutação ao longo do processo.

Em outras palavras, é improvável que alguém consiga reproduzir o que foi registrado, alterando as informações contidas no documento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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