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Junho vem aí: 5 criptomoedas para acompanhar nesse mês

Durante o mês de junho, os investidores devem ficar atentos aos preços do Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Polygon (MATIC), Cardano (ADA) e XRP. Segundo o analista Crispus Nyaga, após um mês de alta volatilidade, essas criptomoedas podem se destacar.

Bitcoin (BTC)

Em um artigo publicado nesta segunda-feira (31), o analista abordou primeiramente a maior criptomoeda em valor de mercado, o BitcoinO preço atual da moeda digital gira em torno de US$ 36.500, ou R$ 190.460, na cotação em reais.

Conforme destacou Nyaga, o preço Bitcoin teve dificuldades em maio e desvalorizou cerca de 35%. Contudo, independentemente disso, junho pode ser melhor para a moeda digital que deve ser acompanhada de perto:

“O Bitcoin será uma criptomoeda chave a ser observada em junho porque seu preço tende a influenciar o movimento de outras criptomoedas. Quando o preço do Bitcoin sobe, outras altcoins como Ethereum e Cardano tendem a subir também.”

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Ethereum (ETH)

Em segundo lugar, Nyaga apontou que o Ethereum também deve estar no radar dos traders. 

Embora a maior altcoin em valor de mercado tenha registrado sua máxima histórica de US$ 4.360 em maio, o resultado mensal não é tão negativo como o do Bitcoin, a queda foi de “apenas” 12%.

De acordo com o analista, Ether estará no centro das atenções em junho por ser uma das plataformas mais importantes para o mercado. Isso porque abriga grande parte da indústria de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) e de finanças descentralizadas (DeFi).

“Ether também será monitorada de perto por causa de regulamentações em potencial que podem ter como alvo a indústria de DeFi. Em nota ao Financial Times, o novo chefe da Controladoria da Moeda (OCC) disse que os reguladores do país estão começando a se concentrar no setor.”

Polygon (MATIC)

Outra altcoin que deve ser acompanhada de perto é a Polygon (MATIC) que teve um mês extremamente volátil. Em maio, o token registrou seu recorde histórico de US$ 2,68, tornando-se o 15º maior criptoativo em valor de mercado.

Contudo, em seguida, seu preço recuou 70% para US$ 0,81 e, depois, se recuperou 120% para atuais US$ 1,80 (R$ 9,40).

Conforme observou Nyaga, Polygon saltou em maio, à medida que projetos de criptomoedas como Aave, Polymarket, Easyfi e Neon District adotaram a rede.

Além disso, MATIC ganhou mais visibilidade depois que Mark Cuban disse que havia investido no ecossistema.

O analista observou que novos projetos devem migrar para Polygon devido a problemas de escalabilidade. Por isso, é de bom tom acompanhar o projeto em junho.

Cardano (ADA)

Segundo o analista, Cardano será uma das principais criptomoedas a serem observadas em junho. Primeiramente, porque ADA é a quarta maior criptomoeda em valor de mercado. Portanto, quaisquer ações na rede terão um impacto no resto da indústria.

Em segundo lugar, porque o interesse pela criptomoeda cresceu, principalmente por Cardano usar tecnologia de Prova de Participação (PoS, na sigla em inglês), que dispensa o uso de eletricidade.

Em maio, após Elon Musk tuitar que a Tesla não aceitaria mais BTC devido ao impacto ambiental da mineração, ADA saltou para US$ 2,46. Depois, o preço caiu e, no momento, ADA está sendo negociada em US$ 1,64 (R$ 8,56).

“Finalmente, Cardano fechou recentemente um acordo para descentralizar a educação na Etiópia. Os investidores estarão atentos a isso.”

XRP

Por fim, Nyaga enfatizou que o XRP também estará no centro das atenções em junho por conta de anúncios importantes.

Em maio, a Ripple Labs firmou parcerias com empresas como o BankDhofar e o National Bank of Egypt. Além disso, a empresa deve abrir capital após o processo com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês).

“Houve várias alegações em tribunal sobre o litígio em curso. Em junho, o XRP estará no centro das atenções, uma vez que o caso da SEC continuará.”

Em maio, o preço do XRP subiu para US$ 1,77 e depois caiu para US$ 0,65. Em seguida, o criptoativo se recuperou e está cotado a US$ 1 (R$ 5,22).

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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