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JPMorgan Chase terá que pagar R$ 13 milhões por sobretaxar compras de criptomoedas

O Chase Bank NA, o sexto maior banco do mundo e subsidiário do gigante bancário JPMorgan Chase & Co, terá que pagar cerca de R$ 13 milhões (US$ 2,5 milhões), por sobretaxar compras de criptomoedas pagas com cartão de crédito.

De acordo com uma matéria da agência de notícias Reuters, publicada no dia 27 de maio, a quantia liquidará uma ação coletiva aberta contra o banco em 2018. No processo, os clientes alegam que o Chase Bank NA começou a tratar as transações de compras de criptoativos como adiantamentos em dinheiro. Como consequência, houve um aumento substancial nas taxas.

Na última terça-feira, 26 de maio, os autores da ação apresentaram uma moção no tribunal federal de Manhattan. Na ocasião, eles disseram que o acordo com o banco resultaria em membros da classe recebendo cerca de 95% das taxas que eles alegam ter sido cobradas ilegalmente.

Por outro lado, o JPMorgan não admite que houve irregularidades, de acordo com a moção.

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Processo original pedia R$ 5 milhões

O processo original pedia um reembolso de R$ 5 milhões (US$ 1 milhão) para os clientes afetados pelas sobretaxas. Entretanto, o acordo final determinou um valor bem maior.

A ação foi aberta em 2018 por Brady Tucker, Ryan Hilton e Stanton Smith depois que eles receberam taxas muito altas sobre compras de criptomoedas com seus cartões. Eles alegam que não houve um aviso prévio da mudança de política do banco sobre esse tipo de transação.

Relação do JPMorgan com criptomoedas

O JPMorgan foi notícia no CriptoFácil, recentemente, por ter anunciado a expansão de seus serviços bancários para as exchanges de criptomoedas Coinbase e Gemini.

A notícia, bastante importante para o setor, marcou um ponto de virada na posição do banco em relação aos criptoativos. Isso porque, em 2017, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, chegou a afirmar que o Bitcoin era uma “fraude”. A declaração não pegou bem no mercado, e o CEO se desculpou posteriormente.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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