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O gigante bancário JPMorgan acredita que o Ethereum “deve ter um desempenho melhor do que” o Bitcoin no longo prazo.
Isso porque a rede Ethereum pode capturar uma parte da crescente economia cripto-nativa, segundo a instituição:
“O Bitcoin (BTC) é mais uma mercadoria criptográfica do que moeda e compete com o ouro como reserva de valor. Enquanto isso, a ETH é a espinha dorsal da economia cripto-nativa. E, portanto, funciona mais como um meio de troca”, afirmou. “Na medida em que possuir uma parte da atividade potencial disso é mais valioso, como diz a teoria, Ether deve superar o Bitcoin no longo prazo”, disse JPMorgan.
Em uma nota publicada na terça-feira (27), o JPMorgan mencionou que o Bitcoin conseguiu resistir ao boom das finanças descentralizadas (DeFi) que aparentemente atingiu seu topo.
Afinal, conforme aponta a nota, houve uma desaceleração do crescimento do valor total bloqueado em vários projetos.
Mas isso não foi um empecilho para o Ethereum registrar um novo recorde de preço. Nesta quarta-feira (28), a segunda maior criptomoeda em valor de mercado chegou a ser negociada em US$ 2.735. Ou seja, cerca de 14.700, na cotação em reais.
Enquanto isso, o Bitcoin está negociando lateralmente em torno dos US$ 55.000 após uma queda que derrubou seu preço para US$ 47.400.
De acordo com o JP Morgan, o Ethereum continuará sobressaindo sobre o Bitcoin porque tem a seu favor o mercado DeFi:
“Em combinação com o crescimento contínuo do DeFi e outros componentes da economia baseada no Ethereum, isso sugere alguns ventos de alta técnicos, mas ocasionalmente importantes, em relação ao Bitcoin.”
No acumulado do ano, ETH já valorizou mais de 270% e o Bitcoin cerca de 87%. Além de ter valorizado menos que a segunda maior criptomoeda, o BTC também vem perdendo seu domínio de mercado.
Na última semana, conforme noticiou o CriptoFácil, o Bitcoin registrou uma de suas menores marcas com relação ao domínio do mercado de criptomoedas.
Pela primeira vez desde 2017, domínio do Bitcoin caiu abaixo de 50%.
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