Economia

JP Morgan atinge US$ 1 bilhão em transações diárias com sua criptomoeda JPM Coin

O JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, alcançou uma nova marca com a sua criptomoeda JPM Coin. De acordo com reportagem da Bloomberg, o banco alcançou a marca de US$ 1 bilhão em transações diárias utilizando a moeda digital. Lançada em 2019, a JPM Coin entrou em operação um ano depois, com sua primeira transação ocorrendo no final de 2020.

O banco de Wall Street tem planos de ampliar o uso da JPM Coin, de acordo com o relatório, citando uma entrevista com o chefe de pagamentos do banco, Takis Georgakopoulos. A princípio, a JPM Coin serviria apenas para uso interno entre os clientes do banco, mas agora a ideia é expandir seu uso.

JPM Coin é um token de liquidação que permite aos clientes institucionais do JPMorgan fazerem pagamentos por atacado baseados em blockchain entre contas em todo o mundo. De fato, o banco realizou a primeira liquidação de ações tokenizadas em setembro, junto com a gestora BlackRock.

Futuro da JPM Coin

Desde a sua criação em 2019, o JP Morgan utilizou a criptomoeda para efetuar pagamentos denominados em dólares. Em junho, o banco também incluiu o suporte para pagamentos em euro. 

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“O JPM Coin é negociada diariamente principalmente em dólares americanos, mas pretendemos continuar a expandir isso novamente”, disse Georgakopoulos.

A JPM Coin permite que clientes façam pagamentos denominados em dólares e euros por meio de uma rede blockchain privada. É um dos poucos exemplos de aplicação de blockchain ao vivo por um grande banco, cujo CEO Jamie Dimon foi um grande crítico do Bitcoin (BTC) no passado.

Contudo, o volume diário da JPM Coin continua sendo uma pequena fração dos US$ 10 trilhões em transações movimentadas diariamente pelo JP Morgan. E isso inclui apenas o valor em dólar, o que mostra que ainda há um grande espaço de crescimento.

O banco também administra um aplicativo de recompra baseado em blockchain e está explorando um token de depósito digital para acelerar liquidações de pagamentos entre países. Sobre tokens de depósito digital, Georgakopoulos disse que o próximo passo nessa jornada é pensar em como criar uma versão mais comercial disso.

Em outras palavras, o JP Morgan busca trazer a mesma eficiência da JMP Coin aos consumidores. No futuro, o banco planeja criar uma rede de pagamentos em blockchain que sirva para o uso cotidiano.

Os defensores dos blockchains argumentam que eles podem oferecer pagamentos instantâneos a um custo menor do que a tecnologia atual. Mas os registos digitais ainda não foram testados na mesma escala que as redes de pagamento existentes. Mesmo a Lightning Network do Bitcoin ainda tem seu uso pouco disseminado, sobretudo nos países desenvolvidos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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