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Jovem e pessimista: pesquisa revela perfil de investidor brasileiro em criptomoedas

Jovem, do sexo masculino, pessimista quanto à economia brasileira e autodidata. Essas são algumas das principais características do investidor brasileiro em criptomoedas.

Os dados em questão foram levantados em uma pesquisa recente realizada pela Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), em colaboração com a gestora Hashdex e o University Blockchain Research Initiative (UBRI).

Um dos objetivos da pesquisa “Percepção e motivação de investidores brasileiros quanto a criptoativos” era mapear o perfil dos investidores de cripto no Brasil.

Para isso, o estudo entrevistou 576 investidores, sendo 446 homens e 130 mulheres. Essas pessoas são da base de clientes de escritórios de agentes autônomos, como Monte Bravo Investimentos, Blue3 Investimentos, Acqua-Vero Investimentos, One Investimentos e Renova Invest.

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Homens e jovens

De acordo com o levantamento, os homens (77,4% dos entrevistados) são mais propensos a ter investimentos em criptomoedas (32,3%) do que as mulheres (14,6%).

No que diz respeito à faixa etária, os investidores em cripto são predominantemente mais jovens que os não cripto. Em média, 34% estão na faixa etária de 30 a 39 anos.

Além disso, o levantamento descobriu que a maioria dos investidores em criptomoedas começaram a investir entre 2020 e 2021.

Outros 38% ingressaram neste mercado entre 2017 e 2019. Assim, apenas 12% investiram em criptomoedas em 2016 ou antes disso.

O estudo também constatou que o investidor cripto é mais pessimista com relação à economia brasileira que o investidor de outras classes e ativos.

Além de serem mais pessimistas, são mais propensos ao risco. A grande maioria (78%) dos investidores em cripto tem perfil agressivo ou arrojado contra 52% dos investidores não cripto.

Ainda segundo o levantamento, investidores cripto mais velhos (60+) são atraídos pelo histórico de crescimento. Por outro lado, os mais jovens são mais atraídos pela descorrelação com os fundamentos da economia brasileira. Ainda, acreditam no potencial do ativo no longo prazo.

Conhecimento em criptomoedas

Já sobre conhecimento do mercado cripto, o estudo descobriu que quase 57% dos entrevistados (tanto os que investem em criptoativos quanto os que não investem) buscam aprender sobre o assunto de forma independente. Ou seja, são enquadrados como “autodidata”.

“Quem identifica corretamente todas as criptos são os que investem. Entre aqueles que não investem, esse é um evento raro. Quem não investe é muito mais propenso a identificar somente Bitcoin”, diz o relatório do estudo.

Neste aspecto, apenas 16% dos respondentes identificaram corretamente as siglas que correspondem a criptomoedas.

De acordo com o levantamento, mais que o dobro desse percentual assinalou apenas Bitcoin (BTC). Assim, negligenciaram criptomoedas como ETH e XRP.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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