Jimmy Song fala sobre as próximas ondas de adoção das criptomoedas

Neste último domingo, 19 de maio, um dos mais reconhecidos desenvolvedores da rede do Bitcoin Jimmy Song publicou em seu Twitter um post sobre as próximas ondas de adoção das criptomoedas. No tuíte, ele afirma:

“A próxima onda não é sua avó. São instituições e fundos de pensões. A onda após esta também não é sua avó. São bancos centrais e governos. Eu não acho que pessoas mais velhas adotarão Bitcoin em massa.”

Song estava referindo-se ao fato de que os criptomoedas, ainda que amplamente difundidas, não terão um alcance sem limites. Ou seja, ainda que o valor dos cripativos seja reconhecido, eles ainda serão como um avanço tecnológico qualquer aos olhos dos mais velhos.

O renomado desenvolvedor da rede do Bitcoin, que recentemente firmou uma aposta com Joseph Lubin (cofundador do Ethereum) sobre o fracasso do Ethereum, parece estar certo em relação à primeira onda. Muitas instituições estão se envolvendo com criptoativos, como a Intercontinental Exchange (operadora da Bakkt) e a Fidelity, que iniciará negociações institucionais de Bitcoin.

Além disso, de acordo com um artigo de fevereiro de 2019 da Cointelegraph, fundos de pensão estão se envolvendo mais com criptomoedas – podendo ser um sinal de coisas maiores a caminho.

Em relação à outra onda mencionada por Song, apesar de ainda ser cedo para previsões, não seria absurdo se bancos centrais e governos adotassem moedas digitais. O Banco Central da Tailândia já está finalizando seu projeto de moeda digital, bem como não é incomum que boatos sobre criptoativos estatais toquem a superfície dos portais de notícias – geralmente partindo de nações que enfrentam sanções econômicas, como é o caso da Venezuela.

Terceira idade também tem interesse

Nos comentários da publicação feita por Jimmy Song, o usuário do Twitter Nathan Hauk relatou:

“Eu tenho um amigo mais velho que foi em um encontro realizado em uma casa de repouso. Eles [idosos] ficaram bem interessados. Pense no que 20 dólares compravam há 70 anos. É por isso que eles gostam de ouro, para eles o dólar já colapsou. A vovó adotou o ouro por puro desespero.”

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