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Japão apertará regras sobre alavancagem com criptomoedas no país

O Japão está implantando novas regras mais rígidas para a negociações alavancadas de criptomoedas a partir do ano que vem, conforme mostra o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk.

De acordo com um relatório da Nikkei Asian Review, desta terça-feira, 19 de março. o Gabinete Japonês, a agência executiva do governo do país, aprovou propostas de emendas relacionadas a instrumentos financeiros e leis de serviços de pagamento que incluem duas mudanças notáveis relacionadas às criptomoedas.

Em primeiro lugar, haverá um limite em negociações que envolvem alavancada de criptomoedas em linha com as negociações forex, em duas a quatro vezes o depósito inicial. Negociação de alavancagem significa usar fundos emprestados de um corretor ou uma exchange para negociar um ativo.

Em segundo lugar, todas as exchanges de criptomoedas no país que oferecem negociação alavancada serão obrigadas a se registrarem no governo dentro de 18 meses a partir da data em que as regras entrarem em vigor – em algum momento de abril de 2020, de acordo com o relatório. Plataformas não compatíveis enfrentarão fechamento.

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O novo esquema de registro existirá além dos requisitos de licenciamento existentes, nos quais as exchanges de criptomoedas são obrigadas a obter uma licença de acordo com a lei de serviços de pagamento que entrou em vigor em abril de 2017.

De acordo com o relatório, a especulação superou o uso das criptomoedas como método de pagamento. Citando cifras do grupo autorregulatório, a Associação Virtual de Câmbio do Japão informou que as negociações alavancadas de criptomoedas no Japão subiram para cerca de 8,42 trilhões de ienes (US$75,6 bilhões) em dezembro de 2018 – um número 11 vezes maior do que as conversões de criptomoedas / dinheiro (777,4 bilhões em iene ou US$6,9 bilhões).

O esquema de registro também separaria as exchanges de criptomoedas que proporcionam alavancagem e aquelas que emitem tokens através de ofertas iniciais de moeda (ICOs), a fim de proteger os investidores de esquemas ponzi.

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Amanda Bastiani

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