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Investidores processam mineradora Core Scientific depois de falência

O escritório de advocacia norte-americano, Pomerantz, anunciou esta semana que está investigando as solicitações dos investidores da empresa mineração de Bitcoin, Core Scientific, que declarou falência em dezembro de 2022. Na investigação eles procuram determinar o quanto os investidores perderam com a falência da empresa.

Em um comunicado de imprensa divulgado à tarde de segunda-feira (9), a empresa, com sede em Nova York, informou que suas investigações estão em andamento para determinar se a Core Scientific cometeu fraude de valores mobiliários “ou outras práticas comerciais ilegais”.

A investigação inclui a empresa de mineração, seus funcionários, diretores e fundadores. A empresa decretou falência afirmando que o bear market tornou sua operação de mineração inviável e que isso impedia a empresa de pagar seus credores e investidores.

O Pomerantz também forneceu um link para as pessoas que desejam formar uma ação coletiva contra a Core Scientific, que anteriormente se posicionou como uma das empresas com maior taxa de hash (poder de computação) para o processamento da rede Bitcoin.

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Mineração de Bitcoin

A investigação da empresa de advogados foi iniciada menos de um mês depois que a Core Scientific anunciou sua falência. A empresa solicitou proteção sob o capítulo 11 do Código de Falência dos EUA, o mesmo usado pela FTX.

A Pomerantz citou o relatório da empresa Culper Research, emitido em março do ano passado, no qual destaca que a Core Scientific supostamente revendeu “seus negócios de mineração” e “improvisou uma série de transações questionáveis”. Com estas informações e a investigação, o escritório tenta provar que a empresa fraudou seus investidores.

Além disso, a empresa de mineração de Bitcoin foi acusada de ter “abandonado qualquer pretensão de cuidado para os acionistas minoritários”, já que colocou 282 milhões de ações disponíveis para oferta naquele momento.

Isso fez com que as ações da Core Scientific começassem a cair. Naquele momento, foi uma queda de 9,4%, um valor de US$ 6,98 por ação em 3 de março de 2022.

Em setembro do mesmo ano, a plataforma (também quebrada) de empréstimos e investimento em bitcoin (BTC) e criptomoedas Celsius apresentou uma ação em que acusou a Core Scientific de ter “violado intencional e repetidamente” os acordos que as duas empresas tinham.

Isso fez as ações despencarem mais 10,3%, passando para US$ 1,30 por ação em 29 de setembro.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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