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Investidores perdem milhões em criptomoeda de metaverso falsa

O mercado de criptomoedas proporciona aos investidores uma grande oportunidade de lucro com as oscilações dos criptoativos. Contudo, os investidores devem ficar atentos com os golpes do mercado, como um todo, inclusive metaverso e NFTs.

Embora o setor de metaverso seja um dos tópicos mais quentes do momento, nem tudo que usa o termo ou que foca no conceito é uma boa oportunidade de compra. Afinal, em alguns casos, pode significar o desespero para os investidores.

Recentemente, uma criptomoeda que afirmava ser focada em metaverso levou diversos investidores ao prejuízo, roubando milhões de dólares.

Usando o nome da Animoca Brands, empresa responsável pelo investimento em jogos de metaverso como Axie Infinity, Star Atlas, Gala Games entre outros, golpistas criaram um token chamado Animoca Brands Metaverse (ANIMOCA) dizendo que era da empresa.

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Para atrair investidores, os golpistas lançaram o token na exchange descentralizada Uniswap. Rapidamente, eles levantaram milhões de investidores desavisados.

Golpes com metaverso

Assim que soube do caso, a Animoca Brands divulgou um alerta sobre o golpe. A companhia informou que não tinha relação com o projeto e que não há no mercado uma criptomoeda da empresa. Além disso, recomendou aos investidores que compraram o ativo mover os fundos para outra carteira para evitar novos golpes.

“Se por um lado as finanças decentralizadas liberam usuários da supervisão e das regras de instituições financeiras e órgãos reguladores, também desconsideram meios e recursos legais em casos de fraudes cibernéticas”, afirmou Ulysses Monteiro, gerente de soluções da empresa Mantis.

De acordo com Monteiro, quando um investidor explora as criptomoedas, deve saber como os cibercriminosos lucram.

“Para escrever um smart contract em blockchains populares como Ethereum ou Binance Smart Chain não são necessárias qualificações ou habilidades avançadas de codificação. Dessa forma, não é incomum pessoas criarem contratos inteligentes vulneráveis. E é exatamente o que cibercriminosos buscam. Eles exploram estes contratos para receberem os fundos no lugar do destinatário legítimo”, explicou Monteiro.

Segundo o especialista, contratos inteligentes em blockchains novas e menos testadas tendem a serem mais vulneráveis.

As vulnerabilidades podem permitir que os invasores roubem chaves de API de carteira expostas, inundem a rede com transações de spam e realizem ataques de 51%.

“No mundo das criptomoedas, você é seu próprio banco. Ou seja, toda a pesquisa e medidas de proteção necessárias que os bancos assumiriam, no universo digital é de sua responsabilidade. Conhecimento é poder, mais do que nunca”, finalizou.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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