Economia

Investidora da ‘falida Celsius’ estaria interessada da FTX

A empresa de investimentos Proof Group, que venceu uma licitação para adquirir os “restos mortais” da falida empresa de empréstimos de criptomoedas Celsius Network, estaria interessada em adquirir a exchange de criptomoedas FTX.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada nesta terça-feira (07), o Proof Group está na lista dos vários licitantes que buscam relançar a falida exchange de criptomoedas. A FTX colapsou em novembro do ano passado, varrendo bilhões de dólares do mercado. Agora, a empresa tenta “renascer”.

Uma fonte anônima disse à reportagem que empresa de investimento está explorando potenciais parcerias com outras entidades para garantir a aquisição da FTX. O Proof Group faz parte do consórcio Fahrenheit, um grupo de investidores que conta com o apoio da Arrington Capital, um fundo de hedge de criptomoedas.

Negociações pela FTX

O Proof Group é uma empresa do Vale do Silício que já investiu em vários empreendimentos com foco em blockchain e em criptomoedas. Isso inclui, por exemplo, a Aptos Labs, a Farcaster, a ThorSwap, a Sui e outros.

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De acordo com o site da empresa, seu foco é “apoiar a próxima geração de fundadores na construção de tecnologia financeira disruptiva”.

A notícia sobre a aquisição da FTX chega depois de representantes da exchange informarem que estão pretendendo relançar a plataforma no mercado. Em outubro deste ano, conforme noticiou o CriptoFácil, a FTX Trading Ltd. está avaliando as propostas de pelo menos três licitantes para retomar as atividades da exchange.

O banqueiro de investimentos da FTX, Kevin M. Cofsky, informou que a FTX está negociando detalhes de ofertas potencialmente vinculativas com investidores.

“Reduzimos o campo de um número grande para um número menor no que chamamos de nosso segundo turno”, disse Cofsky, referindo-se às partes com quem está negociando. “Estou otimista de que teremos um plano para a reorganização da exchange, um acordo de parceria ou um cavalo de batalha para uma venda, em ou antes da data marcante de 16 de dezembro.”

As opções que estão na mesa incluem a venda de toda a plataforma, incluindo a lista de mais de nove milhões de clientes. Além disso, existe a possibilidade de a empresa firmar uma parceria estratégica para facilitar o seu renascimento. Ou então, o negócio pode ocorrer de forma individual.

De qualquer forma, independentemente da decisão, a FTX terá que submetê-la ao tribunal de falências de Delaware para aprovação.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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