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Investidor norte-americano diz que o Bitcoin é um “homem morto andando” e seu valor será 0

A recente queda do mercado de criptomoedas tem impulsionado os detratores da tecnologia. Diversos analistas financeiros que viam nos criptoativos apenas uma bolha especulativa, têm reforçado seus argumentos e acentuado suas críticas à esta nova classe de ativos. O mais recente analista financeiro de Wall Street a criticar o ecossistema cripto foi Peter Mallouk, CEO da Creative Planning, uma empresa de investimentos que faz a gestão de cerca de US$32 milhões em ativos tradicionais.

Para Mallouk, o Bitcoin é um “dead man walking” (homem morto andando) e, portanto, seu valor é zero. “A recente queda precipitada pode ser o começo do seu inevitável e inexorável espiral de morte (…) De qualquer forma, vejo o Bitcoin como um homem morto andando”, escreveu o CEO na Forbes, argumentando que as gerações futuras vão ler sobre o Bitcoin em livros de finanças como um conto preventivo sobre os perigos de fanáticos enlouquecidos.

“Tudo sobre Bitcoin é especulação e fraude e seu valor será zero, ele está caminhando para isso”, disse Mallouk em outra análise que escreveu para a Bloomberg.

O empresário fundamenta seus argumentos dizendo que o Bitcoin tem sérios problemas fundamentais que garantirão sua morte, entre eles, a regulamentação que acabará por matar o ativo de tal forma que nem a “revolução blockchain” terá capacidade de salvar o BTC de sua decadência ao longo do tempo.

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“Não se engane, blockchain é um negócio real. Mas apenas porque a tecnologia está criando um novo paradigma, não significa que o Bitcoin compartilhe essa mesma distinção”, argumentou.

Mallouk disse que negociar ou investir em Bitcoin é jogo especulativo, e suas chances de sucesso são muito maiores em Las Vegas e e ecoou os sentimentos do bilionário Howard Marks, o cofundador da Oaktree Capital Management, que disse que investir em BTC é replicar a teoria do maior tolo, na qual uma pessoa compra um ativo que está valorizando (e na verdade não vale nada) na crença de que vai encontrar outro tolo disposto a pagar mais por ele.

“Isso é o que chamamos quando eu era criança, a ‘teoria do maior tolo'”, disse Marks. “Eles acham que alguém vai comprar deles a um preço mais alto. Não porque eles podem especificar seus benefícios intrínsecos. Não porque eles podem julgar o valor intrínseco. Mas só porque eles acham que está subindo”, disse.

Apesar de seu ódio pelo Bitcoin, Mallouk acredita que as criptomoedas “provavelmente permanecerão parte do cenário financeiro indefinidamente. Mas há muito pouca razão para acreditar que o Bitcoin será algo capaz de resistir ao teste do tempo”, finalizou.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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