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Investidor cria “Reclame Aqui” para cursos de day trade

Não é novidade que a atividade de day trade ganhou um forte impulso em 2020 no Brasil com a chegada da pandemia.

E, junto com esse crescimento, vieram as ofertas de cursos e mentorias para day traders que prometem fortunas da noite para o dia.

Pensando nisso, o investidor do setor agropecuário Gustavo Melo resolveu criar uma espécie de “Reclame Aqui” para publicar opiniões sobre esses cursos de day trade.

O objetivo é ajudar os iniciantes a escaparem das experiências ruins com os cursos. Os mentores, por sua vez, também têm espaço para responder às críticas dos clientes.

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“Reclame Aqui” do trader

Conforme noticiou a CNN Brasil, as reclamações envolvendo termos como “trader”, “day trade” e “trading” tiveram um aumento de 58% em junho de 2020 com relação a março.

Mas foi antes do boom de traders no Brasil, ainda em 2019, que Melo criou o perfil no Instagram “Reclame Aqui do Trade”.

Na página, ele divulga as experiências dos alunos de cursos de day trade. Em seguida, ele vai atrás dos donos dos treinamentos para que respondam às reclamações dos usuários.

A ideia veio após algumas experiências ruins:

“Cheguei a fazer três cursos e acreditei que poderia ter ganhos exponenciais, porque era leigo na época. Além disso, alguns amigos tiveram experiências muito ruins com esse tipo de treinamento. Um deles chegou a pedir demissão e utilizou o dinheiro da rescisão para pagar um curso e aplicar o restante na bolsa. Perdeu tudo”, conta Melo. 

De acordo com Gustavo Melo, as queixas são diárias e tiveram um crescimento considerável nos últimos meses.

Mas não foi apenas o número de reclamações que aumentou. Isso porque, segundo Melo, a variedade de cursos e de traders dos quais as pessoas reclamam também disparou.

Reclamações diversas

As reclamações são variadas. Os alunos se queixam da falta de acompanhamento do mentor, da inconsistência do conteúdo apresentado e de não terem alcançado os resultados prometidos.

Outros apontam para o mau funcionamento de robôs que, supostamente, deveriam garantir os ganhos aos usuários.

Nesse sentido, Melo explica que muitos mentores não mostram uma experiência real. Ou seja, não fazem operações na hora.

“A maioria mostra vídeos de coisas que já aconteceram, o que dificulta o aprendizado e facilita para quem está vendendo a ideia.”

Por conta da iniciativa, Melo conta que já recebeu até mesmo ameaças de morte:

“Recebo ameaças constantemente, algumas delas de morte. Mas é algo que estou disposto a aturar para que menos pessoas sejam lesadas dessa forma”, diz.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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