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Indígenas leiloam NFTs para investir em tecnologias e monitorar Amazônia

Os tokens não fungíveis (NFTs) podem ajudar o povo indígena Paiter Suruí, de Rondônia, a preservar a floresta Amazônica.

Eles estão leiloando obras de arte na forma de NFT com o objetivo de arrecadar fundos para investir em tecnologias a fim de monitorar seu território, o Sete de Setembro, e patrocinar iniciativas sustentáveis.

De acordo com reportagem do g1, a meta dos Suruí é conservar pelo menos 13 mil hectares de floresta da área total de mais de 280 mil hectares da terra indígena Sete de Setembro

Os NFTs estão sendo leiloados na plataforma da exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin até a próxima terça-feira (15). Algumas obras já receberam lances de até R$ 6,5 mil.

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NFTs viram ferramenta de preservação

A iniciativa em questão é do cacique da terra indígena Sete de Setembro, Almir Suruí. Ele levou a ideia aos parceiros e convidou os artistas da comunidade para participar do projeto. Segundo ele, o valor das obras será revertidos em até 95,5% para o povo indígena.

“A ideia é adquirir tecnologias, como drones, GPS, computadores para geoprocessamento, e também identificar alguns projetos para receber financiamento e fortalecimento. Temos projetos de café, banana, cacau, castanha. Até de reflorestamento e de recuperação das nascentes”, explicou Almir Suruí.

Uma das artistas é a filha de Almir Suruí, a fotógrafa Walelasoepilemãn Suruí, de 23 anos. Também conhecida como Pí, a jovem é ativista e a primeira mulher Suruí a se tornar fotógrafa profissional. Além disso, Walelasoepilemãn também estuda psicologia na capital Porto Velho.

Um dos NFTs leiloados é uma fotografia de Walelasoepilemãn que retrata a irmã, Txai Suruí, em uma cachoeira depois de um dia de trabalho.

“É importante porque é uma figura representativa: é mulher, é jovem, é líder. Foi em um mês em que a gente estava a lazer, depois do trabalho, entrando de férias. Então, a gente resolveu viajar um pouco”, disse Walelasoepilemãn ao g1. 

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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