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Huobi cria comitê do Partido Comunista chinês em busca de aproximação com o governo

Em busca de uma aproximação com o governo chinês, a exchange Huobi criou um Comitê do Partido Comunista, tornando-se a primeira empresa do universo das criptomoedas a fazê-lo na China, de acordo com a agência de notícias local South China Morning Post.

O comitê foi criado por meio de uma subsidiária da Huobi chamada Beijing Lianhuo Information Service, que foi registrada como uma empresa no início deste ano por Li Lin, fundador da Huobi. Lin elogiou o lançamento do comitê, referindo-se a ele como um marco para a empresa, saudando o Partido Comunista por suas políticas amigáveis ​​em relação à indústria de blockchain, onde a Huobi tem vários negócios operando fora da China continental.

“Sob os cuidados cordiais do Comitê de Trabalho do Partido de Haidian, o ramo partidário do Serviço de Informações Lianhuo de Pequim Ltda. Foi gloriosamente estabelecido”, acrescentou Lin.

As leis do Partido Comunista tornam compulsório para empresas, particularmente as empresas estatais, com pelo menos três membros do Partido Comunista como empregados, estabelecer uma filial do Partido, mas essa diretriz não se estende às empresas privadas. No entanto, grandes conglomerados como Tecent e Alibaba têm implementado Comitês do Partido Comunista para tentar formar laços mais amplos com o governo. Esta é a estratégia da Huobi que saiu da China no ano passado, migrando para Cingapura para “fugir” das restrições impostas pelo Comitê Central contra o mercado de criptomoedas como um todo.

Lin e mais de 50 membros do Partido Comunista participaram da cerimônia de criação do Comitê da Huobi. “Devemos reforçar a liderança política do Partido e levar adiante os princípios e políticas do Partido em empresas privadas”, disse Cao Zhou, funcionário do partido no distrito de Haidian, onde fica a cidade na qual a Huobi estabeleceu seu comitê.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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