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HSBC usa blockchain para concluir transação milionária de título

O banco HSBC anunciou a conclusão de sua primeira transação com uma carta de crédito baseada em blockchain.

A operação foi realizada em Bangladesh, no sudeste asiático, e utilizou a plataforma Contour DLT.

Dessa forma, o HSBC conseguiu utilizar a blockchain para importar 20 mil toneladas de combustível de Singapura.

Blockchain reduz drasticamente tempo da operação

Conforme noticiou a Exame nesta quarta-feira (4), o tempo de processamento da transação com a blockchain caiu de 5 a 10 dias para menos de 24 horas.

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Para o CEO do HSBC em Bangladesh, Mahbub ur Rahman, a operação reforça o comprometimento do banco em apoiar negociações internacionais utilizando tecnologia de ponta.

“Acredito que isso poderá iniciar uma nova era nas transações comerciais internacionais à medida em que empresas e governos reconheçam a transparência, a segurança e a rapidez da blockchain”, disse.

Segundo Moinuddin Hasan Rashi, diretor da United Group e responsável pela venda, essas cartas de crédito de combustíveis são muito sensíveis ao tempo. Ou seja, cada segundo da transação é importante.

Nesse sentido, ele afirmou que a tecnologia blockchain vai ajudar a empresa a gerenciar o tempo de forma mais eficiente. Dessa forma, garantindo uma melhor gestão dos custos.

A plataforma Contour usada na negociação é baseada na blockchain Corda, da R3. Essa solução pertence um consórcio de oito instituições financeiras contando com o HSBC.

As outras sete empresas são: NG, Citi, BNP Paribas, Standard Chartered, Bangkok Bank, SEB e CTBC.

Outra transação com blockchain Contour

O HSBC não é a primeira instituição a usar a tecnologia blockchain para uma transação internacional.

Isso porque a mineradora Vale também usou a solução da Contour para negociar a venda de minério de ferro em setembro de forma inédita.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a mineradora vendeu um carregamento de 176 mil toneladas do produto Brazilian Blend Fines (BRBF). O valor da negociação, no entanto, não foi informado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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