Economia

Hashdex é última gestora a se encontrar com a SEC sobre ETF de Bitcoin

A gestora brasileira de criptoativos Hashdex se reuniu com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) sobre as modificações necessárias no seu pedido de um ETF à vista de Bitcoin (BTC). Essa reunião ocorreu na terça-feira (26), três dias antes do prazo final para modificações nos pedidos.

Com isso, a Hashdex torna-se a última grande gestora a se reunir com a SEC para discutir suas modificações. Nomes como a BlackRock, Fidelity, Grayscale e Ark Invest já fizeram reuniões individuais com a agência reguladora. Em todas as ocasiões, as gestoras modificaram seus pedidos, adicionando mudanças solicitadas pela SEC.

ETF da Hashdex

Após uma reunião construtiva entre a SEC e os emissores de ETFs de Bitcoin na semana passada para fazer as mudanças necessárias, foi a vez da Hashdex. No entanto, a Hashdex se reuniu diretamente com o gabinete do presidente da SEC, Gary Gensler, levantando especulações nos mercados.

Isso porque os outros emissores tiveram reuniões e ligações com a divisão de negociação e mercados e a divisão de finanças corporativas da SEC. Nenhum deles se encontrou diretamente com Gensler ou com pessoas ligadas ao presidente.

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De acordo com James Seyffart, analista de ETFs da Bloomberg, os executivos da Hashdex se reuniram com Samantha Ostrom, do escritório do presidente da SEC. Ostrom se reuniu com o diretor de investimentos da Hashdex, Samir Kerbage, e com Michael Venuto, do Tidal Financial Group.

Além deles, estavam presentes Richard Kerr e Peter Shea da K&L Gates e Neel Maitra do escritório de advocacia Wilson Sonsini Goodrich & Rosati. A discussão foi sobre a proposta de mudança de regra da NYSE Arca para listar e negociar ações do Hashdex Bitcoin ETF sob a Regra 8.500-E.

ETF ganha terreno

Os mercados de ações e criptomoedas aguardam a aprovação de um ETF à vista de Bitcoin pela SEC em meio a negociações construtivas. Essas reuniões buscam fechar os últimos detalhes, sobretudo quanto à forma de resgate que os fundos querem criar. Ou seja, como os investidores receberão o dinheiro de suas cotas.

Inicialmente, as gestoras queriam permitir a troca das cotas dos fundos por BTC, já que este é o lastro dos ETFs. Dessa forma, os clientes poderiam trocar suas cotas por BTC nas carteiras, se assim desejassem. Mas a SEC rejeitou esse modelo e disse que somente aprovaria ETFs que permitissem resgates em dinheiro. Todas as gestoras concordaram com a mudança até aqui.

Enquanto isso, a Grayscale fez outro pedido S-3 alterado junto ao regulador de valores mobiliários para converter seu fundo de Bitcoin, o GBTC, em um ETF. Diferentemente de outros pedidos, a Hashdex nomeou a BitGo como custodiante dos BTC de seu ETF, e não a Coinbase.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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