Hash rate do Bitcoin atinge máxima histórica

A rede do Bitcoin (BTC) completou um novo marco histórico nesta segunda-feira (3). Juntamente com seu 13º aniversário, o BTC atingiu um novo recorde em seu poder de processamento (hash rate). De acordo com o pool BTC.com, o atual hash rate é de 209,39 exahashes por segundo (EH/s).

Esta é a primeira vez que a rede do BTC supera a marca de 200 EH/s. O novo marco representa um crescimento de 47% frente aos 141,55 EH/s registrados em 3 de janeiro de 2021. No entanto, desde a migração dos mineradores da China, a taxa cresceu impressionantes 356%.

O último ajuste de dificuldade da rede ocorreu no dia de natal, em 25 de dezembro, e resultou num aumento de 0,32%. Com isso, a dificuldade de minerar um BTC agora está em 24,27 trilhões (T). O próximo ajuste prevê um aumento de 2,22% na dificuldade de mineração.

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Banimento da china fortalece rede

Em 28 de junho de 2021, conforme noticiou o CriptoFácil, a repressão da China contra os mineradores de BTC chegou ao seu auge. Naquele momento,  fez com que o hash rate despencasse para 69,11 EH/s.

Naquele momento, o temor era de que a rede entrasse em colapso por causa da perda súbita de máquinas. Durante os primeiros meses, houve de fato uma maior lentidão nas transações, o que impactou negativamente no preço do BTC.

Contudo, o hash rate da rede logo voltou a crescer. Isso porque após o choque inicial, os mineradores realocaram suas máquinas para jurisdições mais amigáveis. O que antes estava concentrado em território chinês espalhou-se para países como Rússia, Cazaquistão e sobretudo os Estados Unidos.

Dessa forma, o hash rate cresceu 202,98% desde que esse dia, além da rede estar mais descentralizada. No momento da escrita deste texto, o maior pool de mineração de Bitcoin está nos EUA, mas responde por apenas 19,45% do hash rate global (34.79 EH/s.

A título de comparação, a China chegou a conter sozinha mais de 65% do hash rate da rede. Hoje, contudo, o país praticamente não possui mineração ativa relevante.

Por outro lado, o cerco chinês serviu para deixar os mineradores mais cautelosos. Cerca de 3,81% do hash rate global pertence a mineradores que não estão associados a nenhum pool. Ou seja, não há como saber quem são os mineradores. Ao invés de destruir o BTC, a China acabou por tornar a rede mais forte e, de quebra, dar um excelente presente de aniversário.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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