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Hackers roubam contas do Facebook para aplicar golpe com Bitcoin

Um grupo de cibercriminosos induziu milhares de usuários do Facebook a “entregar” suas senhas com o objetivo de promover um golpe com Bitcoin.

Para atrair as vítimas, os hackers usaram um link prometendo mostrar quem havia visitado os perfis na rede social.

Assim, quando o usuário clicava no link, era direcionado a uma página falsa de login do Facebook onde digitava seus dados de acesso.

Dessa forma, os cibercriminosos coletaram informações de 150 mil a 200 mil contas do Facebook. A estimativa é que eles tenham coletado informações entre junho e setembro de 2020 de pessoas de todo o mundo.

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Objetivo era golpe com Bitcoin

Conforme noticiou o portal Olhar Digital nesta sexta-feira (13), os pesquisadores da vpnMentor, Noam Rotem e Ran Locar, disseram que os hackers pretendiam aplicar golpes com Bitcoin.

Segundo eles, os criminosos iam sequestrar as contas para induzir os amigos das vítimas a acessarem uma plataforma falsa de negociação de Bitcoin.

Nessa plataforma, as vítimas seriam induzidas a fazer um pagamento de US$ 300 (R$ 1.600) para negociar o criptoativo.

Segundo os pesquisadores, o sequestro ainda pode gerar roubo de identidade, fraude financeira, chantagem e extorsão.

Além disso, os pesquisadores alertaram que os perfis foram usados para espalhar notícias falsas sobre eventos políticos.

Hackers cometeram erro básico

Apesar do grande volume de informações roubadas — 13,5 milhões de registros, totalizando 5,5 GB de dados — os hackers cometeram um erro básico de segurança.

Isso porque eles expuseram a operação quando não bloquearam o banco de dados na nuvem que guardava os logins. 

Ou seja, o servidor (que já foi desativado) não tinha nenhuma senha de acesso. Por isso, pôde ser acessado facilmente.

Então, os pesquisadores informaram o Facebook sobre a violação que, por sua vez, forçou uma redefinição de senha para as contas atingidas.

No banco de dados, os foram encontrados os seguinte dados:

  • Dados de login no Facebook (nomes de usuário e senhas);

  • Textos que os hackers usariam nas contas roubadas;

  • Dados pessoas como nomes, e-mails, nomes e números de telefone;

  • Domínios usados pelos hackers;

  • Informações técnicas sobre o processos automatizado do golpe.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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