Segurança

Hackers da Deribit movem ETH roubado para mixer de criptomoedas Tornado Cash

Hackers que invadiram uma carteira da exchange de criptomoedas Deribit e roubaram US$ 28 milhões (ou cerca de R$ 142 milhões) no início de novembro começaram a mover os ativos roubados. De acordo com a empresa de segurança em blockchain Peck Shield, o invasor enviou 210 ETH (R$ 1,7 milhão) para a plataforma de mistura de criptomoedas Tornado Cash.

O hacker moveu os fundos por meio de 17 transações. A primeira delas ocorreu no dia 5 de novembro – apenas alguns dias depois que a Deribit sofreu o hack.

Vale destacar que o serviço para o qual o hacker enviou a ETH é sancionado pelos Estados Unidos. Em agosto deste ano, como reportou o CriptoFácil, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos (OFAC) baniu o Tornado Cash alegando que agentes ilícitos usam o mixer em suas atividades.

Como resultado da proibição, os cidadãos do país estão proibidos de realizar operações pelo serviço. Além disso, qualquer endereço de carteira que tenha utilizado o Tornado Cash também virou alvo das sanções. Ou seja, os endereços não poderão realizar ou receber transações de e para nenhuma empresa ou pessoa que more nos EUA.

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No entanto, a sanção não impediu que o hacker da Deribit enviasse parte das criptomoedas roubadas para o mixer.

Sobre o ataque hacker à carteira da Deribit

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Deribit sofreu um ataque hacker no dia 1º de novembro. Os hackers comprometeram a carteira online da Deribit, que a exchange usa para as movimentações diárias.

Conforme uma nota divulgada pela Deribit, as invasões afetaram as carteiras de Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e USD Coin (USDC). No entanto, a exchange garantiu que os hackers não roubaram fundos dos clientes. Além disso, a Deribit afirmou que cobriria as perdas de suas reservas.

A exchange também teve que interromper todos os saques para garantir a segurança adequada após o hack. Posteriormente, no dia 2 de novembro, a plataforma retomou as retiradas de BTC, ETH e USDC. Além disso, migrou todas as carteiras quentes para a plataforma de segurança de ativos digitais Fireblocks.

A Deribit também enfatizou que os usuários não devem enviar fundos para seus endereços BTC, ETH e USDC anteriores e usar novos endereços de depósito da Fireblocks.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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