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Hackers brasileiros revelam que “vale tudo” para roubar criptomoedas dos usuários, não importa a consequência

O roubo de criptomoedas por meio de tecnicas de hacking é frequente no ecossistema cripto e já levou a falência desde projetos de ICO´s a grandes exchanges como MTGox, isso sem contar ataques recentes que atingiram Binance, Bitgrail, Coinrail, Bitfinex, Bithumb, entre tantas outras. Além disso, malwares de mineração e ataques de pishing afetam usuários em todo o mundo.

Uma recente reportagem do portal TecMundo, entrevistou hackers que efetuam estes ataques e revelou que a lista das ações dos criminosos é ampla e envolve desde “explorações de servidores e sites, ataques DDoS, criação e distribuição de malwares (rootkits, backdoors, trojans, keyloggers etc), serviços de investigação e espionagem, incluindo ataques de phishing para múltiplas finalidades, e engenharia social.”, revela a reportagem, destacando, segundo um dos hacker ouvidos pelo portal,  VandaTheGod, que a invasão de sites, servidores e computadores para ‘roubar poder computacional’ e minerar criptomoedas tem avançado muito no Brasil, na maioria das vezes utilizando o script do CoinHive.

Os hackers ouvidos revelaram também que é comum governos, politicos e instituições contratarem serviços de hacker para atacar adversários, “Há muita gente brilhante nessa comunidade do mundo underground, então não há nenhuma dúvida enquanto a questão, principalmente que o retorno para governos e empresas podem ser valiosos. Alguns exemplos vêm da China, Coréia do Norte, EUA, Irã e Rússia, onde financiam seriamente para vários retornos, além de possuírem exércitos virtuais que causam um incomodo para nações do mundo todo. Os motivos para financiamento na área envolvem espionagem, segredos de estado, projetos empresariais, informações secretas de militares etc”, comenta a dupla da Hacking Brasil, b1gb4ng e Lord Vader

No entanto, como revelou o Criptomoedas Fácil, as ações para roubar criptomoedas são as preferidas pelo hackers, superando inclusive invasões ao sistema bancário e cartões de crédito, e, segundo os hackers b1gb4ng, Lord Vader e VandaTheGod, ouvidos pelo TecMundo, a valorização das criptomoedas é o principal motor a impulsionar a preferência, aliado ao ‘anônimato’ das transações, “O pensamento financeiro é o mais predominante em relação a isso, a valorização das criptomoedas vem aumentando e é algo que pode mudar muitas coisas na vida de investidores. A parte criativa na mente dos atacantes tem trabalhado mais do que a técnica, buscando novos métodos de obtenção das criptomoedas ou outros recursos”, comentam b1gb4ng e Lord Vader.

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Na reportagem, o hacker VandaTheGod notou que, enquanto a criptomoeda oferece mais segurança para os usuários, ela também oferece mais segurança após o roubo — porque as moedas não deixam lastro e que não há qualquer culpa ou remorso nas atividades, que tem como unica finalidade obter dinheiro, não importa a consequência,  “Todos os agentes maliciosos são maduros o suficiente para não sentir culpa. Quando enviamos um malware, o único objetivo é ganhar dinheiro, não importa a consequência”, adiciona VandTheGod.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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