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Hacker do Twitter tentou liquidar R$ 1,5 milhão em Bitcoin na Coinbase e foi barrado

O ataque hacker ao Twitter que ocorreu no dia 15 de julho poderia ter sido pior.

Isso porque a Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, disse que conseguiu impedir que a maioria de seus clientes enviassem Bitcoins para o hacker.

À Forbes, o chefe de segurança da informação da Coinbase, Philip Martin, afirmou que a exchange bloqueou o envio de mais de 1.100 clientes.

Ao todo, os clientes da plataforma iriam enviar 30,4 Bitcoin para o hacker. Com a cotação atual, seria mais de R$ 1,5 milhão. Esse valor é mais que o dobro do que os hackers conseguiram roubar (quase R$ 650 mil).

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Endereço do hacker foi para lista de restrição

Quando o ataque começou a se espalhar, as exchanges tiveram que ser rápidas para impedir que os hackers recebessem mais Bitcoin. Assim, elas colocaram os endereços de BTC usados pelos fraudadores em uma lista de restrição. Para, então, impossibilitar o envio das criptomoedas.

Desta forma, apenas 14 usuários da Coinbase conseguiram enviar cerca de R$ 16 mil em Bitcoin para o endereço do hacker.

“Foi um grupo extremamente pequeno de usuários da Coinbase que tentaram enviar Bitcoin para o endereço fraudulento”, disse Martin. “O princípio que queremos prestar atenção é a redução de danos sem reduzir a utilidade subjacente do ativo”, completou ele.

Martin ainda comentou que a Coinbase tem amplo apoio em suas ações para evitar que pessoas roubem dinheiro quando é possível evitar.

BTCs já estão sendo lavados

Conforme informou o CriptoFácil, um relatório da empresa de análise de blockchain Elliptic descobriu que os BTCs já estão sendo lavados.

Assim, 2,89 BTC (mais de R$ 140 mil) teriam sido movimentados na madrugada da última sexta-feira (17). Esses BTC foram enviados para um endereço que, ao que tudo indica, é de uma carteira com foco em privacidade, a Wasabi Wallet.

Trata-se de uma carteira que pode ser usada para ocultar rastros de transações, já que funciona como um serviço de mistura de Bitcoin.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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