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Hacker rouba Caixa Econômica e usa criptomoedas para lavar o dinheiro

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal deflagrou uma operação cujo alvo é considerado um dos hackers mais atuantes no Brasil.

O investigado, que não teve sua identidade revelada, usava criptomoedas para lavar o dinheiro ilícito furtado através de fraudes em contas bancárias da Caixa Econômica Federal.

Operação Creeper busca hacker que invadiu contas da Caixa

De acordo com um comunicado de imprensa, a investigação teve início após a Polícia Federal identificar fraudes em contas bancárias da Caixa Econômica Federal. As investigações demonstraram que as fraudes nas contas eram resultado da ação de hackers.

Nesse sentido, a PF deflagrou a Operação Creeper para combater crimes de fraudes bancárias, invasão de dispositivos e lavagem de dinheiro.  

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Para isso, foram mobilizados 40 Policiais Federais que cumpriram oito mandados de busca e apreensão. Os alvos eram as residências dos investigados em Cachoeiro de Itapemirim (ES), Guarapari (ES) e São Paulo (SP).

Conforme apurou a PF, o hacker teria criado programas maliciosos para a prática das fraudes. Além disso, ele usava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro com moedas digitais:

“O hacker que teve a atuação descoberta é considerado como um dos mais atuantes no Brasil. Sendo que as provas indicam que criou programas maliciosos para a prática das fraudes. E se utilizava de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, proveniente das subtrações dos valores das contas, dentre outros, através do uso de criptoativos, perpetrado pelo núcleo responsável pela lavagem de dinheiro.”

Ainda segundo o comunicado, o hacker usava esses malwares para infectar os dispositivos das vítimas. Assim, conseguir acessar os dados bancários dos usuários salvos nos aparelhos. Em seguida, o hacker furtava o dinheiro que a vítima mantinha em sua conta bancária. 

A PF informou que os investigados responderão por invasão a dispositivo e produção de programa para a invasão. Ademais, responderão por associação criminosa, crime de lavagem de dinheiro e furto mediante fraude.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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