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Há um ano, preço do Bitcoin rompia máxima histórica de US$ 20 mil

Há exatamente um ano, no dia 16 de dezembro de 2020, o mercado de criptomoedas estava em festa. Naquela data, ainda em meio aos temores da pandemia de Covid-19, o Bitcoin (BTC) atingia sua máxima histórica.

Depois de quase três anos, a criptomoeda líder voltava a ser cotada acima dos US$ 20 mil. Mais precisamente, o preço atingiu US$ 20.311 na exchange Bitstamp. Dessa forma, o novo preço superava os US$ 19.899 atingidos na mesma exchange em dezembro de 2017.

Nesta quinta-feira (16), um ano após este marco histórico, o preço do BTC está cotado a US$ 48.253, ou seja, 237% acima do recorde atingido em 2020. Contudo, o preço já estabeleceu dois novos recordes de preço neste período.

O primeiro, de US$ 63.510, foi atingido em 13 de abril, enquanto o segundo (US$ 67.752) ocorreu em 8 de novembro, ambos em 2021. Em outras palavras, quem comprou BTC em 16 de dezembro de 2020 e vendeu em novembro deste ano lucrou nada menos que 333,5%.

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Aceitação institucional levou o BTC a novos recordes

O motivo da valorização de 2020 não ter resultado em uma forte correção – ao contrário do que ocorreu em 2017 – foi a diferença entre o perfil de investidor. Se em 2017, os entusiastas e novatos guiaram o rali de alta, o movimento de 2020 foi liderado pelo smart money.

Dessa vez, gestores de grandes fundos, bilionários e até bolsas de valores se juntaram e levaram bilhões de dólares ao mercado. Grandes empresas, como Tesla e MicroStrategy, reforçaram seus investimentos na criptomoeda.

Ao mesmo tempo, governos do mundo inteiro imprimiram dinheiro para lidar com a crise oriunda da pandemia, o que levou a fortes aumentos nos índices de inflação. Nos Estados Unidos, as taxas oficiais atingiram seus recordes em quase 40 anos.

Já no Brasil, o IPCA voltou a registrar inflação de dois dígitos. A métrica, inédita no país desde 2016, também impulsionou o interesse pelo BTC em nosso país. Essa demanda, por sua vez, levou à aprovação de cinco ETFs de criptomoedas listados na bolsa brasileira.

Como resultado, o número de investidores globais cresceu de maneira exponencial. Em novembro, uma pesquisa mostrou que 39% dos brasileiros possuem investimentos em criptomoedas. Em contrapartida, somente 28% investem em ações na bolsa.

Para onde vai o preço?

No entanto, é inegável que o preço do BTC opera em uma tendência de baixa, sobretudo no curto prazo. Com a proximidade do final do ano, será que a criptomoeda terá forças para buscar novos recordes como o de dezembro de 2020?

Para o trader Wellington Silva, da WS Trader, os indicadores não apontam para um esgotamento da força compradora do BTC. Pelo contrário, a maioria dos grandes investidores, conhecidos como “baleias”, aumentou suas posições durante o período de correção.

Nesse sentido, houve um aumento no número de endereços com mais de 10 mil BTC armazenados. Em termos históricos, ambos são considerados indicadores de alta. Porém, este movimento não deve ocorrer de forma imediata.

“O atual fundo da bandeira de alta está na região dos US$ 34 mil e US$ 36 mil. Mas é provável vermos o preço do criptoativo lateralizado durante os próximos meses antes de continuar a forte alta”, explica Silva.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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