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A empresa de criptomoedas Digital Currency Group (DCG) e a Grayscale se opuseram à tentativa da Genesis, uma empresa de empréstimo de criptomoedas “falida”, de desinvestir seus ativos.
A lista de ativos que a Genesis quer vender inclui ações do Grayscale’s Bitcoin Trust (GBTC), do Grayscale Ethereum Trust (ETHE) e do Grayscale Ethereum Classic Trust (ETCG). Esses ativos têm uma avaliação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão, de acordo com registros judiciais recentes.
Em seu requerimento judicial, a Grayscale afirmou que não poderia ser obrigada a resgatar quaisquer ações a pedido dos devedores. Isso porque não havia recebido aviso prévio sobre esse desenvolvimento, nem era um participante autorizado com poderes para resgatá-las.
“As ações do GBTC, ETHE e ETCG (coletivamente, as ‘Ações do Trust’) que constituem ‘títulos restritos’ não podem ser vendidas, cedidas ou de outra forma dispostas sem o consentimento prévio por escrito da Grayscale, que pode ser concedido ou retido a seu exclusivo critério.”
Além disso, a empresa de criptomoedas disse que cumprir o pedido da Genesis poderia prejudicar sua capacidade de garantir conformidade com as leis e regulamentos federais de valores mobiliários.
Como tal, a Grayscale solicitou que o Tribunal negasse a parte do movimento que buscava anular seus direitos de consentimento e os requisitos do participante autorizado. A empresa enfatizou ainda a necessidade de seguir seu processo padrão para garantir conformidade com as leis aplicáveis, incluindo as leis de valores mobiliários federais e estaduais.
Enquanto isso, o DCG argumentou que os motivos do Genesis para vender os ativos “não têm mérito”.
“Dada a incerteza em torno do Plano Alterado dos Devedores e quando as distribuições aos credores realmente poderiam ocorrer, parece não haver necessidade imediata do alívio solicitado pelos Devedores”, escreveram os advogados da DCG.
A empresa de gestão de ativos sugeriu adiar qualquer venda de ativos até a conclusão da audiência do Plano Alterado dos Devedores. No entanto, se o Tribunal favorecer o movimento, a DCG insta a nomeação de um corretor especializado para esses ativos. Além disso, recomenda consulta antes de qualquer venda ocorrer.
Na semana passada, a DCG se opôs à aprovação do plano de falência do Genesis porque ele compensava demais os credores em detrimento dela mesma.
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