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Governos banirão Bitcoin como fizeram com o ouro, diz Ray Dalio

O investidor bilionário Ray Dalio, fundador do fundo de hedge Bridgewater Associates, voltou a defender sua tese de que o Bitcoin poderá ser banido.

Mais precisamente, ele disse que há uma “boa probabilidade” de a criptomoeda ser proibida da mesma forma que a posse privada de ouro foi tornada ilegal pelos Estados Unidos.

“Cada país valoriza seu monopólio de controle da oferta e da demanda. Eles não querem que outro dinheiro esteja operando ou competindo, porque as coisas podem ficar fora de controle. Portanto, acho que seria muito provável que você, em um determinado conjunto de circunstâncias, tornasse o ouro ilegal”, disse Dalio em entrevista ao editor-chefe do Yahoo Finance, Andy Serwer.

Governos não querem competição

Conforme aponta o bilionário em seu próximo livro “The Changing World Order” (“A Mudança da Ordem Mundial”, em tradução livre), o Gold Reserve Act de 1934 tornou ilegal que indivíduos possuíssem ouro.

Isso porque, segundo Dalio, os líderes do governo não queriam que o ouro competisse com o dinheiro e o crédito como depósito de riqueza.

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Dessa forma, ele acredita que algo semelhante pode acontecer com o Bitcoin que passou a ser considerado um ativo de reserva de valor no cenário de altos níveis de dívida, baixas taxas de juros, muita liquidez e estímulos econômicos.

Como exemplo, Dalio citou o caso do governo da índia que se encaminha para proibir a criptomoeda 

Dalio explicou que uma proibição governamental provavelmente poderia fazer com que a demanda por Bitcoin despencasse. Mas afirmou que, na prática, os governos podem sim banir o Bitcoin:

“Agora, eles podem fazer isso? Sim. Meu entendimento das pessoas que estão na vigilância do governo é que sim, eles podem entender que podem rastrear. Eles podem saber quem está lidando com isso. Não sei, tipo, não sou especialista nisso. Mas, você sabe, há todo um caminho…”

De qualquer forma, para o executivo, o Bitcoin provou seu valor nos últimos 10 anos.

“Não foi hackeado. É, em geral, portanto, trabalhado em uma base operacional. Ele construiu uma sequência significativa. É uma alternativa, em certo sentido, depósito de riqueza. É como um dinheiro digital. E essas são as vantagens.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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