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Governo dos EUA já gastou mais de 890 Bitcoins para rastrear carteiras de usuários

O governo dos EUA já gastou mais de US$5,7 milhões, ou mais de 890 BTC, para rastrear carteiras de usuários de criptomoedas e com isso determinar a quem pertencem os fundos relacionados aos endereços. A ação foi revelada recentemente pela empresa de pesquisa Diar, que realizou o levantamento por meio de dados publicados pelo próprio governo norte-americano.

Em busca de identificar e associar endereços de wallets a cidadãos, os agentes estatais norte-americanos têm contratado firmas de rastreamento de blockchain, que são empresas que fazem análises de transações com criptomoedas e relacionam estas transações com outros dados de redes sociais, fóruns, entre outros, nos quais, em geral, os usuários deixam “rastros”.

Embora existam ferramentas e até criptomoedas focadas em privacidade, a grande maioria dos usuários deixa vestígios suficientes na rede que, equipados com as ferramentas certas, os investigadores podem determinar a quem uma determinada carteira pertence. Frequentemente, esses lapsos de privacidade ocorrem quando um usuário deposita ou retira fundos em uma exchange que exige que os usuários passem por verificação de identidade, embora também possam ser o resultado da postagem on-line do endereço de criptomoeda sob o nome real ou um pseudônimo identificável com outra pessoa que foi desmascarada.

De acordo com o levantamento, o órgão federal norte-americano que mais investe no rastreamento de usuários de criptomoedas é o Internal Revenue Service (IRS), a receita federal dos EUA, que é responsável pela cobrança do imposto de renda federal e que assinou um total de nove contratos com empresas de investigação de blockchain, que juntos somam pouco menos de US$ 2,2 milhões.

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Em segundo lugar está o Immigration and Customs Enforcement (ICE), responsável pelas políticas de imigração norte-americanas e que investiga atividades criminosas envolvendo cidadãos estrangeiros que moram nos Estados Unidos. O ICE também realizou nove contratos que somam cerca de US$1,5 milhão, enquanto o FBI ficou em terceiro, com 12 contratos no valor de mais de US$1,1 milhão.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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