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Governo do Irã pode ter criado ransomware para obter Bitcoins; autoridades negam

Não é de hoje que governos em todo o mundo são acusados de executarem “atividades hackers”. Essas atividades podem envolver o armazenando dados de pessoas sem consentimento, a “invasão” de dispositivos para coletar informações, produzindo ataques DDOS para derrubar redes, a criação de vírus para invadir sistemas, entre outras.

Recentemente, o governo do Irã foi acusado de desenvolver um ransomware para atacar usuários e conseguir Bitcoins para financiar atividades no país e, supostamente, para também servir como alternativa às sanções econômicas anunciadas pelos EUA.

Segundo informações do The Wall Street Journal, os pesquisadores de inteligência da Accenture PLC identificaram que cinco tipos de ransomware foram construídos no Irã nos últimos dois anos, e, de acordo com Jim Guinn, supervisor de segurança cibernética da Accenture, várias pistas ligam os códigos maliciosos a partidos apoiados pelo governo.

Além disso, um software de mineração de criptomoedas, que atua em segundo plano roubando poder de processamento das vítimas, também foi ligado ao Irã e teria sido instalado em diversas redes de clientes do Oriente Médio, prejudicando não só os usuários comuns, mas também instalações de gás e petróleo, recursos amplamente disponíveis na região. Segundo Guinn, milhões de dólares teriam sido roubados por meio desta aplicação.

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O governo do Irã nega que esteve envolvido em ataques cibernéticos e que, na verdade, foi uma vítima de hackers no passado quando um ataque cibernético chamado Stuxnet, comprovadamente iniciado pelos EUA e Israel há cerca de uma década, desativou as centrífugas de enriquecimento de urânio do programa nuclear iraniano. O Irã tem se concentrado desde então em melhorar suas próprias capacidades cibernéticas, de acordo com autoridades do governo e pesquisadores de segurança.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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