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Governo de Biden vê grande ameaça na moeda digital da China

O governo dos Estados Unidos está preocupado com o impacto potencial que o lançamento de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) chinesa terá sobre o mercado global.

Mais precisamente, sua equipe está intensificando o escrutínio dos planos da China para a emissão do yuan digital.

A preocupação é com a possibilidade da CBDC derrubar o dólar como moeda de reserva dominante no mundo.

A moeda digital chinesa já está sendo testada em cidades de todo o país pelo Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês). A ideia é que o yuan digital seja lançado a tempo dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, previsto para fevereiro de 2022.

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Yuan digital impactará o dólar?

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada no domingo (11), funcionários do Tesouro, Departamento de Estado, Pentágono e Conselho de Segurança Nacional dos EUA estão focados em entender as implicações potenciais do yuan digital.

Uma pessoa com conhecimento do caso disse à Bloomberg que as autoridades investigam se a moeda digital poderia ser usada ​​para contornar as sanções dos EUA.

Afinal, o atual domínio do dólar no mercado global dá aos EUA o poder de controlar os negócios internacionais. Além disso, o país pode até mesmo controlar o acesso de uma outra nação ao sistema financeiro global.

No entanto, conforme enfatizou um relatório recente do diretor de Inteligência Nacional dos EUA, a extensão da ameaça de qualquer moeda digital estrangeira para a centralidade do dólar “dependerá das regras regulatórias estabelecidas”. 

Apesar disso, a China afirmou que o objetivo principal da CBDC é substituir as notas e moedas. Ao mesmo tempo, a CBDC ajudará a reduzir o uso de criptomoedas e complementará o sistema de pagamentos eletrônicos.

Para isso, o PBoC vem trabalhando há anos no yuan digital, tendo criado uma equipe especializada em 2014. O PBOC também examina o potencial de uso do yuan digital em pagamentos internacionais.

Assim, para estudar a possibilidade, lançou um projeto focado no assunto junto ao Banco de Compensações Internacionais. Emirados Árabes Unidos, Tailândia e autoridade monetária de Hong Kong também integram a iniciativa.

Ainda segundo a Bloomberg, os EUA não planejam nenhuma ação para conter as ameaças de longo prazo do yuan digital.

No entanto, os planos da China renovaram o ímpeto para considerar a criação de um dólar digital, disseram as fontes.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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