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Governo chinês diz que blockchain ainda é imatura e que só 8% dos projetos sobrevivem

O governo chinês publicou uma análise na qual destaca que os projetos de blockchain atuais tem uma vida curta, de menos de 15 meses. As contas do governo chinês dão conta de que dos 80 mil projetos em blockchain já lançados, apenas 8% deles ainda estão vivos.

As análises do governo chinês corroboram uma afirmação anterior de Vitalik Buterin, na qual o criador do Ethereum, a segunda criptomoeda mais popular do mundo, foi cético quanto às ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês), afirmado que 90% dos atuais projetos baseados no padrão ERC-20 devem falhar em suas propostas.

Segundo He Baohong, diretor do Cloud Computing e do Big Data Research Institute, “Esses projetos saíram muito rapidamente, mas morreram rapidamente também. Nessa circunstância, os governos de todo o mundo estão acelerando seus esforços para estabelecer padrões unificados a fim de ajudar no desenvolvimento de projetos para obter aplicações da vida real e bloquear aqueles que são meramente especulativos”, afirmou, dizendo que as informações são parte do relatório da CAICT sobre as tendências do setor blockchain.

O CAICT é um instituto de pesquisa científica diretamente controlado pelo governo chinês no âmbito do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT, na sigla em inglês). As tendências que o CAICT prevê como duradouras, de acordo com a agência de notícias local China Money Network (CMN), incluem “aumentar a integração do fluxo de dados e ativos”, bem como o “ritmo acelerado do crescimento de ativos digitais”.

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Pequim continua ativamente envolvida com blockchain e criptomoedas, e até mesmo produziu uma validação sobre 26 ativos, que pode indicar quais devem ser permitidos na nação asiática.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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