Google proíbe extensões de mineração de criptomoedas

De acordo com o artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias especializada no universo cripto, o Google proibiu extensões de navegadores de mineração de criptomoedas da loja do Google Chrome. A gigante norte-americana de tecnologia anunciou sua decisão nesta segunda-feira, 02 de abril, e disse que em julho começará a remover as extensões de navegador existentes que facilitam as atividades de mineração. Outras extensões relacionadas à blockchain ainda são permitidas.

Anteriormente, o Google permitia extensões de mineração do Chrome, desde que elas se dedicassem exclusivamente à mineração de criptomoedas e informassem explicitamente os usuários sobre sua finalidade. Mas essa política não foi suficiente para impedir ou manter fora as inconformidades.

Postagens no fórum do The Chromium Projects – uma iniciativa de código aberto iniciada pelo Google para fornecer código-fonte para o Chrome – mostram que os desenvolvedores estão preocupados com as extensões de mineração já há alguns meses.

De acordo com a Wired, site de notícias norte-americano, o Google decidiu implementar a proibição porque a maioria das extensões de mineração enviadas para a Chrome Web Store não cumpriu sua política de uso exclusivo.

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“A chave para manter um ecossistema de extensões saudável é manter a plataforma aberta e flexível”, disse James Wagner, gerente de produto da plataforma de extensões do Google, à Wired. “Isso permite que nossos desenvolvedores criem personalizações criativas e inovadoras para os usuários do navegador Chrome”. Ele explicou ainda:

“É por isso que optamos por adiar a proibição de extensões com scripts de criptomoedas até que ficou claro que a grande maioria das extensões de mineração enviadas para revisão não cumpriu nossa política ou foi maliciosa.”

A proibição de extensão de mineração ocorre menos de um mês depois que o Google anunciou seus planos de banir propagandas relacionadas às criptomoedas.

A mineração de criptomoedas clandestina tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses, com governos e grandes empresas sofrendo ataques.

Em fevereiro, por exemplo, a fabricante de carros elétricos Tesla foi comprometida por um malware de mineração. Sites do governo do Reino Unido também foram explorados por malware de mineração na mesma época.

Em janeiro, a empresa de segurança cibernética TrendMicro descobriu que o próprio Google era uma vítima e que seus anúncios da DoubleClick foram usados para distribuir malware de mineração de criptomoedas.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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