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Golpistas se passam por membros da Goldario, criptomoeda da G44

A Goldario, criptomoeda supostamente lastreada em esmeraldas pertencente ao esquema de pirâmide G44 Brasil, emitiu um comunicado aos seus clientes informando sobre uma tentativa de fraude.

De acordo com o alerta, ao qual o CriptoFácil teve acesso, o golpe pedia o envio de Bitcoins e prometia um retorno de 30% sobre o valor “investido”. 

“Hoje fomos vítimas de uma tentativa de fraude, em que o estelionatário enviou um e-mail a nossos clientes solicitando um depósito em Bitcoin e prometendo um lucro de 30%”, disse a empresa no comunicado divulgado nesta segunda-feira, dia 3 de agosto.

A Goldario ainda reforçou que a empresa não solicita nenhum depósito por e-mail. E que, além disso, seus e-mails são identificados pelo endereço goldario.com.

Por fim, a Goldario agradeceu a compreensão de seus clientes e pediu que eles continuem a tomar medidas de segurança. Dentre elas, não compartilhar senhas pessoais e usar autenticação de dois fatores.

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Criptomoeda da G44

Conforme apurou e informou o CriptoFácil, o esquema apontado como pirâmide financeira G44 Brasil está por trás da criptomoeda Goldario.

Assim, mesmo sem pagar seus clientes desde 2019, a G44 abriu no mês de abril uma nova oferta de marketing multinível. Mas, desta vez, no mercado internacional.

O vínculo entre a G44 e a Goldario foi admitido em um e-mail que a G44 enviou aos investidores solicitando um acordo extrajudicial.

O CriptoFácil teve acesso ao texto em que a G44 confirma que “apresentou ao mundo a Goldario”. Segundo a empresa, trata-se do único criptoativo lastreado em esmeraldas cujo lastro pertence a própria G44.

Além disso, no site da Goldario, é informado que a proposta é inspirada na visão da G44.

“A G44 SA está gerenciando e investindo na mineração de metais preciosos (ouro), pedras preciosas (esmeraldas), manufatura de jóias e negócios de varejo de joias com tecnologia, inovação, segurança, comprometimento e qualidade.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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