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Golpista recebe R$ 100 mil em Bitcoin em golpe de ransomware

Ransomware se tornou um tipo de ataque muito utilizado por hackers. Conforme noticiou o CriptoFácil, entre o fim de 2019 e julho de 2020 cerca de R$ 5 bilhões foram adquiridos por hackers.

O ransomware é um ataque no qual a vítima clica em um link ou baixa um arquivo desconhecido. Com isso, o hacker ganha acesso ao dispositivo e criptografa a entrada, cobrando um “resgate” à vítima.

Conforme noticiado pelo Scam Alert na quinta-feira (8), mais de R$ 100 mil em Bitcoin foram pagos em um ataque de ransomware.

Bitcoins adquiridos em ransomware

Não é incomum que resgates de ransomware sejam exigidos em Bitcoin. Foi o que aconteceu no caso exibido pelo Scam Alert.

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O resgate no valor de 2,29 BTC foi pago ao endereço do golpista. A quantia supera os R$ 100 mil na cotação do Bitcoin no momento da escrita desta matéria.

Ainda segundo o Scam Alert, o golpe está ativo desde abril de 2020. Contudo, o endereço para o qual os BTC foram enviados é novo.

BTC recebidos em golpe de ransomware

A quantia é considerável, tendo em vista que ela supera US$ 20 mil. Para um investidor individual, trata-se de um montante significativo.

De qualquer forma, nota-se que o acesso ao dispositivo é importante, tendo em vista que o pagamento volumoso foi efetuado.

Vai virar crime pagar resgate?

Conforme também noticiado recentemente pelo CriptoFácil, pagar resgates em ataques de ransomware será considerado crime nos Estados Unidos.

Desta forma, tanto as vítimas quanto os hackers serão considerados criminosos. Até mesmo empresas que sofrerem ataques de ransomware se enquadram na lista de “criminosos”.

A mudança foi feita por meio de nota publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês).

Ainda segundo a nota, o procedimento correto é notificar as agências de aplicação da lei após sofrer um ataque.

A decisão é talvez questionável, tendo em vista que a vítima sofre com a perda do acesso, além das sanções criminais caso decida recuperar o controle.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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