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Golpes com Bitcoin aumentam conforme preço dispara

Golpes com Bitcoin voltaram a aparecer com frequência no mercado. A empresa de prevenção de fraudes, Bolster Research publicou em 25 de março seu primeiro relatório anual sobre golpes com a criptomoeda.

No levantamento, a empresa divulgou descobertas importantes sobre a quantidade e os tipos de golpes cometidos nesse mercado.

O relatório revelou que os golpes relacionados à criptomoedas aumentaram 40% em 2020, em relação a 2019.

De acordo com o relatório, só no ano passado foram registrados mais de 400.000 golpes de criptomoedas. E as previsões para 2021 são pessimistas.

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Afinal, a Bolster Research prevê um aumento de 75% no número de golpes relacionados ao mercado de criptomoedas.

Razões para o crescimento dos golpes com Bitcoin

Conforme apontou a empresa, o aumento do número de golpes é resultado do aumento do preço das criptomoedas.

Além disso, a crescente popularidade que os ativos digitais vêm conquistando também motivaram as ações fraudulentas.

Há ainda um terceiro fator que influenciou o crescimento dos golpes durante 2020. Segundo a Bolster, o número de pessoas que procuraram criptomoedas para obter ajuda financeira durante a pandemia também favoreceu o crescimento dos golpes.

Tipos de golpes

O relatório ainda levantou os golpes com criptomoedas mais usados em 2020 e no início de 2021. De acordo com o relatório, os golpes mais frequentes foram os que anunciam prêmios falsos, sorteios ou loterias.

Portanto, fraudes relacionadas à oferta de supostos investimentos em criptomoedas e esquemas de antecipação de taxas (em que pedem o envio de criptoativos para supostamente receber o dobro) estão na moda.

Para o levantamento, a empresa analisou tanto as maiores criptomoedas em valor de mercado, como Bitcoin e Ethereum, quanto as menores, como Polkadot e Tether.

A partir dessa análise, a empresa concluiu que os golpes são em sua maioria com Bitcoins (52,6%). Em seguida, vêm os golpes com Chainlink (15%) e Ether (13,3%).

A Bolster também descobriu que as exchanges mais fraudadas são Binance (41,8%), Coinbase (21,5%) e Gemini (13%).

Por fim, como medida de segurança, a empresa recomendou em seu relatório, que tanto empresas quanto pessoas físicas utilizem sistemas que facilitem a identificação antecipada de fraudes.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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