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Golpe do PIX: Nubank denuncia prática e diz que não existe bug

Circula nas redes mais um golpe com o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o PIX. Dessa vez, a promessa é de um “PIX de dobro” que devolveria duas vezes o valor transferido para o usuário. 

A estratégia se assemelha muito a um clássico golpe no mercado de criptomoedas. O golpista dá o endereço de uma carteira à qual tem acesso e promete devolver o dobro ou mais do valor enviado pela vítima.

Assim como no caso das criptomoedas, o PIX em dobro também é um golpe. Pelo menos é o que afirma o Nubank.

PIX em dobro é golpe

Conforme noticiou nesta terça-feira (19) o portal Tecnoblog, vídeos e capturas de tela que estão sendo compartilhados nas redes mostram o que seria um bug no PIX.

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De acordo com essas informações, o usuário só precisaria enviar dinheiro para uma chave aleatória que receberia um estorno em dobro. A suposta falha estaria afetando em especial o Superdigital, banco digital do Santander. 

Mas o Nubank garante que se trata de uma isca para golpe. O envio do dinheiro até funciona, mas o retorno não.

“Não existe o tal bug do PIX ou das chaves aleatórias. Os criminosos usam a chamada ‘engenharia social’, o fato de que a mensagem é chamativa e altamente compartilhável, para enganar as pessoas e receber transferências”, afirmou o Nubank em seu blog oficial.

Segundo a fintech, os vídeos que acompanham essas mensagens para tentar enganar as pessoas são editados ou contêm truques.

O Nubank explicou que, para mostrar a tal transferência em dobro, basta que os próprios golpistas realizem duas transferências, mas só mostrem uma na gravação. 

Por fim, o banco digital alerta para que os usuários desconfiem de mensagens que prometem ganho de dinheiro fácil.

Vale ressaltar que o mesmo se aplica aos usuários de criptomoedas.

Superdigital com instabilidade

O Superdigital, de fato, apresentou instabilidade nos últimos dias. O banco digital publicou um aviso em sua conta no Facebook informando sobre uma manutenção:

“Estamos em manutenção dos mecanismos de segurança de nossa plataforma; lamentamos os transtornos que isso possa causar nas próximas horas”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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