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Golpe com PIX causa prejuízo de R$ 70 mil

Um novo golpe com o PIX, o sistema de pagamentos instantâneos instituído pelo Banco Central, está fazendo diversas vítimas no país. Os golpistas se passam por funcionários de bancos e visam tanto empresas quanto pessoas físicas. 

Uma das vítimas foi uma empresa do Espírito Santo que perdeu R$ 70 mil com o golpe. Outra foi uma moradora de Campo Grande (MS) que foi lesada em R$ 4,5 mil.

Empresa do Espírito Santo perde R$ 70 mil

Em ambos os casos os golpistas telefonam para a vítima se passando por funcionários do banco em que ela tem conta.

Então, eles pedem informações confidenciais, incluindo dados bancários e senhas. Dessa forma, conseguem ter acesso ao dinheiro da vítima.

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No caso da empresa, conforme noticiou o portal A Gazeta, o golpe ocorreu no início de dezembro. Agora, ele está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

O titular da DRCC, Breno Andrade, explicou que os criminosos ligaram para a empresa de Vitória se passando pelo banco e informando que a empresa precisava cadastrar a chave PIX do negócio.

Coincidentemente, a empresa estava tentando fazer o cadastro, o que contribuiu para o sucesso do golpe.

De acordo com Andrade, isso poderia ter sido evitado se a empresa tivesse tomado os devidos cuidados.

“O cliente por livre e espontânea vontade vai realizar o cadastro e ele deve ser feito no próprio aplicativo do banco e no site oficial da instituição financeira. Os criminosos usam sites falsos e links compartilhados por e-mail, SMS e WhatsApp para atrair o interesse das possíveis vítimas. Desconsidere essas mensagens que pedem que você faça o cadastro. Se quiser cadastrar a chave Pix, abra o aplicativo ou site oficial do banco”, orientou.

Dona de casa perdeu R$ 4,5 mil com golpe do PIX

Já no caso da dona de casa, moradora de Campo Grande, os golpistas ligaram de um telefone fixo.

Eles disseram ser do “setor de segurança da Caixa Econômica Federal” e informaram que a vítima estava com problemas no cadastro do PIX.

Assim, ele começou a orientá-la para que conseguisse desbloquear o aplicativo.  Em seguida, como noticiou o G1, o golpista instruiu a vítima a enviar o próprio dinheiro para ele.

“Eu é quem tinha que fazer tudo pelo meu celular, então, pensei que poderia confiar. É uns segundos de branco que a gente tem e aí acontece isso. Depois, quando vi que eles transferiram tudo o que tinha na conta, foi ruim. Fica uma sensação horrível de derrota”, lamentou.

Segundo a vítima, quando o suspeito finalizou o suposto atendimento, ela recebeu uma mensagem do banco informando que o envio do PIX no valor de R$ 4,5 mil havia sido concluído com sucesso.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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