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Globo e Bandeirantes vão ao Japão ver como “funciona” o Bitcoin

A revista Época, que integra as organizações Globo e a Rede Bandeirantes de Televisão foram até Tóquio, no Japão, conferir como “funciona” o Bitcoin, ou seja, como o criptoativo é usado para fazer pagamentos no cotidiano.

No entanto, embora a disseminação do Bitcoin seja ampla na nação asiática, as equipes de reportagem brasileiras constataram, segundo o empresário Rocelo Lopes, CEO da Stratum Blockchain Technology, que participou das matérias, que o Brasil está muito mais avançado nos modos e integrações que permitem pagamentos com criptoativos.

A reportagem da Época NEGÓCIOS acompanhou a compra de produtos usando Bitcoin em Tóquio, enquanto a TV Bandeirantes teria filmado (a reportagem ainda não foi exibida) uma transferência de valores entre o Japão e o Brasil usando Bitcoin como meio. Quando opta pelo pagamento em BTC, o cliente mira a câmera do seu celular para o QR code em um aparelho da loja, confirma o valor, digita a senha e transfere o valor em Bitcoin correspondente ao preço do item.

“No Japão, o lojista não precisa ser treinado. Existe uma cultura de uso de QR code e a transição é tranquila”, afirma Courtnay Guimarães, fundador da Cogno School e da Idea Partners e diretor técnico da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain.

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Segundo a reportagem da Época, o Bitcoin, mesmo no Japão, não é ainda, um procedimento disseminado – os japoneses têm por hábito usar dinheiro vivo no dia a dia. Vendedores das lojas afirmam que a opção do pagamento com criptomoedas é escolhida mais por turistas e, mesmo assim, poucas vezes por dia. Alguns atendentes ainda têm dúvidas em relação ao procedimento de venda. “Existe um elemento de marketing. Aceitar Bitcoin mostra o pioneirismo da empresa”, afirma Rosine Kadamani, cofundadora da Blockchain Academy.

“O pagamento com criptomoeda é, agora, o que o cartão carbonado era antigamente. No começo, uma ou outra loja tinha, mas o sistema evoluiu com o passar do tempo”, afirma Rocelo Lopes.

Ao Criptomoedas Fácil, Lopes destacou que “esperava mais” quando chegou ao Japão e afirmou que o Brasil está muito mais avançado no processo de integração do Bitcoin com o cotidiano das pessoas e destacou iniciativas como da Atar e a parceria SmartCash/Kamoney que permite “sacar” a criptomoeda em todas as casas lotéricas do Brasil.

Leia também: Criptomoedas são classificadas como criptoativos no Japão para evitar confusão

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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