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Glaidson da GAS teria usado a própria mãe como laranja em esquema de pirâmide

As investigações sobre Glaidson Acácio dos Santos, que passou a ser chamado de ‘faraó dos Bitcoins’ pelo esquema bilionário que montou ganhou um novo desdobramento.

De acordo com as investigações, o dono da GAS Consultoria Bitcoin teria usado a própria mãe como “laranja” para seu suposto esquema de pirâmide financeira.

A GAS é uma empresa que promete altos lucros sobre supostas aplicações em criptomoedas. Contudo, as investigações apontam que a empresa operava como um esquema de pirâmide.

Mãe de Glaidson era laranja, diz polícia

Conforme noticiado pelo Jornal O GLOBO nesta quarta-feira (22), a informação foi apresentada em um outro inquérito do qual o ex-garçom, preso no mês passado, é alvo.

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Esta investigação está sendo liderada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), da Polícia Civil do Rio.

De acordo com o jornal, consta no relatório que a Justiça autorizou interceptações telefônicas da mãe de Glaidson.

A mulher aparece como sócia em três empresas ligadas à Glaidson. Apesar disso, durante o período em que o telefone estava grampeado, não houve nenhuma ligação ou mensagem relacionada aos negócios.

Segundo a polícia, ela “não conversou com Glaidson e não conversou sobre trade ou criptomoedas” em momento algum.

Segundo os delegados Leonardo Borges Mendes, titular da DCOC-LD, e Gabriel Poiava Martins, a suspeita é de que a mãe de Glaidson não realizava “a administração dessas empresas”. Assim, só figurava nelas como “laranja”.

Para eles, o ex-garçom era quem atuava “na gerência das empresas mencionadas”.

Mas a mãe de Glaidson não é a única apontada como laranja no esquema que movimentou R$ 38 bilhões. A polícia acredita que um vendedor de óculos também era laranja.

Isso porque ele saiu de um emprego no qual ganhava cerca de R$ 970 por mês para virar “detentor da totalidade do capital social” de uma empresa com saldo de R$ 1,4 milhão em conta.

Ele também está ligado a uma captura de tela do celular de Glaidson que mostra um saldo R$ 13,4 milhões.

Lavagem de dinheiro do tráfico

Além disso, a polícia acredita que o esquema montado por Glaidson funcionava como uma “lavanderia” para o tráfico.

A polícia afirmou que “tudo indica” que as empresas “estão relacionadas a outros delitos antecedentes. Tais como o tráfico de drogas”.

Esta hipótese já havia sido levantada anteriormente quando identificou-se uma transferência de R$ 5 milhões feita por um corretor para GAS.

Esse corretor já esteve envolvido num esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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