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Girl Power: ‘Gênero nunca deve ser obstáculo para oportunidades no setor cripto’, afirma Sandra Lou, CEO da Bitget

Assim como nas demais áreas da sociedade, a questão de gênero acaba atravessando também o universo cripto. Predominantemente masculino, este mercado ainda tem uma tímida participação feminina. Mas isso é algo que está mudando gradativamente, a exemplo do que ocorre na sociedade como um todo.

Cada vez mais mulheres estão ocupando espaços e buscando investir em criptomoedas e também atuar em empresas do setor.

Se a criptoesfera nasceu para promover inclusão e disrupção através da quebra de barreiras do mercado tradicional, isso também tem que valer para as questões de gênero.

Foi o que afirmou Sandra Lou, CEO da Bitget – exchange de criptoativos sediada em Singapura – em entrevista exclusiva ao CriptoFácil.

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Para a executiva, é preciso haver diversidade no setor para que o objetivo da descentralização se cumpra, de fato.

Um dos principais fundamentos das criptomoedas foi construído sobre finanças descentralizadas e a capacidade de derrubar as paredes que existiam no espaço financeiro tradicional. Quando as criptomoedas oferecem a opção de oportunidades diversificadas, também deve ser assim para profissionais desse setor. Em suma, as figuras femininas são tão importantes quanto suas contrapartes, a fim de cumprir o verdadeiro propósito do DeFi”, afirmou Lou.

Lideranças femininas no mercado cripto

Sandra Lou é uma das lideranças femininas de destaque no mercado de criptoativos. Ela está à frente de uma das exchanges de derivativos que mais crescem no mundo.

Fundada em 2018, a Bitget atende a mais de 1,8 milhão de clientes em 48 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Vietnã, Canadá, Taiwan e outras regiões.

Naturalmente, ser uma mulher à frente de um negócio desse porte implica em desafios diversos. Mas Lou ressalta que as questões de gênero não podem inviabilizar oportunidades neste meio e em nenhum outro.

“Muitas vezes, seja na indústria de criptomoedas ou em qualquer indústria, as mulheres são consideradas inferiores aos homens, especialmente quando lidam com pressão. E, infelizmente, a igualdade de gênero ainda é um problema muito real. O gênero nunca deve ser um obstáculo para qualquer oportunidade em qualquer setor e não deve ser uma exceção para o espaço cripto.”

Representação feminina no mercado cripto

Apesar dos desafios, Lou observa que, graças à inclusão no setor de criptomoedas, agora há muitas mulheres rompendo este estereótipo. E na Bitget isso não é diferente.

De acordo com a executiva, muitas posições de alto escalão são ocupadas por mulheres:

“Estamos orgulhosos de compartilhar que temos 67 funcionárias em nossos escritórios internacionais, que representam quase 35% de nosso quadro de funcionários global, bem como mulheres em cargos sêniores, que representam 50% da equipe de gerenciamento sênior”, ressaltou.

Conforme destacou Lou, a prioridade da empresa é garantir que todos e todas tenham chances justas em qualquer cargo.

Para ela, essa mentalidade deveria ser aplicada nas demais empresas, que precisam promover a inclusão de mulheres: 

“Tomamos a decisão consciente de ter uma representação muito saudável de mulheres na alta administração. Acho que as empresas podem criar mais oportunidades de treinamento para as mulheres para deixá-las empolgadas com a indústria e aumentar gradualmente o número de mulheres no espaço”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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