Girl Power: cada vez mais mulheres brasileiras ocupam seu espaço no mercado cripto

Embora a presença feminina no mercado de criptomoedas ainda seja tímida, ela vem crescendo no Brasil e no mundo. O aumento é visto não só entre as pessoas que investem em criptoativos, mas também em empresas do setor. 

No Brasil, as mulheres ajudam a promover o espaço cripto atuando nas mais diversas áreas, como comunicadoras, influenciadoras, executivas, pesquisadoras, palestrantes e muito mais.

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de março), o CriptoFácil destaca algumas lideranças femininas no mercado cripto brasileiro.

Oficializado em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), esta é uma data de reflexão e reivindicação por igualdade de gênero. Além disso, se celebra neste dia os progressos alcançados e os atos de coragem de mulheres pioneiras.

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Ao longo desta semana, serão publicadas matérias que ressaltam o crescimento e a importância da participação feminina também na criptoesfera.

Lideranças femininas no mercado cripto

Um ponto comum destacado pelas mulheres que atuam no mercado cripto é a predominância de figuras masculinas. Isso é verdade tanto no ambiente empresarial quanto entre as pessoas que investem em criptoativos. Contudo, isso está mudando e a atuação delas é um exemplo disso.

Renata Mancini, presidente da ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), é uma das mulheres de destaque na criptoesfera brasileira.

Além de representar as mulheres em uma posição de liderança, se engaja em promover a diversidade de gênero:

“Todas as empresas têm buscado se tornar diversas e a liderança tem sido um dos pilares. No mercado cripto, isso não é diferente. Todas as minorias precisam se sentir representadas. Assim, a posição de liderança é a personificação do que a empresa busca como igualdade e representatividade”, destacou Mancini ao CriptoFácil.

Ainda segundo a executiva, embora o mercado cripto seja extremamente inovador, ainda se vê reflexos do mercado de investimento tradicional e do mercado de tecnologia que ainda são dominados por homens.

“Estamos aos poucos quebrando esse ciclo. A NovaDAX e a ABCripto estão aqui para mostrar isso”, conclui a presidente da ABCripto e head of Compliance and Risk na NovaDAX.

Inspiração e reconhecimento

Lideranças femininas servem de inspiração para que mais mulheres percebam que é possível ocupar todos os espaços. 

Conforme destacou Thata Saeter, diretora de operações e sócia da casa de análises Convex Research, a representação feminina em cargos de liderança para a sustentabilidade e saúde dos negócios vem sendo reconhecida.

Como consequência, isso contribui para que existam cada vez mais mulheres protagonistas nos mais diversos setores da economia, inclusive no mercado financeiro, disse a jornalista, mestranda em Administração.

“Eu também acredito que o exemplo é um grande propulsor. Lembro quando li um livro da Sheryl Sandberg, COO do Facebook, que me inspirou a conhecer a trajetória dela. Conhecer a história de uma mulher que chegou ao topo na área da tecnologia, me fez acreditar que era possível. Esse conhecimento foi combustível para mim”, ressaltou.

Apesar da predominância masculina no mercado cripto, Thata observa que é possível notar o crescimento da participação feminina bem como o interesse das mulheres por entender a tecnologia.

“Algo que acredito que precisamos trabalhar para vermos o real empoderamento feminino é uma maior cooperação entre as mulheres profissionalmente”, pontuou.

Mulheres investidoras

Quem também nota o crescimento do interesse de mulheres por criptomoedas é a jornalista e influencer Flávia Jabur. Ela já trabalhou como apresentadora e repórter em emissoras de TV e agora atua como Community Manager na Liqi, startup de tokenização de ativos. 

Para ela, a questão da predominância masculina do setor cripto está mudando:

“Entrei no mercado cripto no início de 2019. E, desde aquela época, venho acompanhando o aumento do interesse de mulheres querendo investir em criptomoedas. É claro que ainda é um mercado onde a presença masculina predomina. No entanto, isso está mudando.”

Segundo Jabur, o pensamento de que o homem é quem investe e se dedica às finanças é coisa do passado:

“Criptomoedas tem a ver com liberdade, por isso, eu digo que sim, mulheres podem e devem investir. Temos que ser donas do nosso dinheiro e conquistar a nossa liberdade financeira”, enfatiza.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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