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Gigante de auditoria lança protótipo de sistema para transações privadas no Ethereum

A Ernst & Young (EY), integrante do Big Four, grupo composto pelas quatro maiores empresas de auditoria do mundo, lançou o protótipo de um sistema que permite que transações seguras e privadas ocorram na rede pública do Ethereum (ETH), segundo a publicação da Cointelegraph.

O sistema, apelidado EY OPS Chain Public Edition (PE), usa a tecnologia ZKP, um algoritmo alternativo para autenticar registros contábeis distribuídos, no qual as partes envolvidas fornecem provas de validade, mas todas as outras informações permanecem criptografadas, incluindo suas identidades.

O protótipo destina-se a empresas que desejam manter seus registros de transação privados sem precisar recorrer à uma rede privada autorizada. Paul Brody, líder de inovação global de blockchain da EY, descreveu que:

“Com provas de conhecimento zero, as organizações podem transacionar na mesma rede que sua concorrência em total privacidade e sem abrir mão da segurança da blockchain pública do Ethereum.”

A publicação ressalta que a rede Ethereum com valor de mercado de mais de US$20 bilhões oferece às empresas um nível de liquidez que “supera” o de qualquer blockchain existente e remove a necessidade de criar uma blockchain privada a partir do zero.

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A EY diz que pretende “estimular” a adoção da blockchain corporativa apoiando “tokens de pagamento e tokens de produtos e serviços exclusivos que são similares aos padrões de tokens Ethereum ERC-20 e ERC-721”. Sua oferta se estende a um protótipo de Monitor de Transação Privada que captura o histórico de transações para revisão subsequente.

Tanto a EY Ops Chain PE quanto o EY Monitor de Transação Privada foram supostamente desenvolvidos por laboratórios blockchain da EY em Londres e Paris e ainda estão “com patentes pendentes”. Eles estão programados para estarem prontos para o lançamento do produto em escala até 2019.

Há muito tempo, desenvolvedores do Ethereum trabalham para dar suporte a provas de conhecimento zero na rede, com Vitalik Buterin revelando em 2017 que uma atualização de rede havia verificado com sucesso uma prova de conhecimento zero na rede de testes Ropsten.

No início deste mês, a multinacional holandesa ING anunciou o lançamento de sua própria ferramenta blockchain de código aberto mais generalizada, apelidada de Zero-Knowledge Set Membership (ZKSM), que também visa permitir a validação de dados em uma blockchain com maior privacidade.

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Amanda Bastiani

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