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Gestora Franklin Templeton integra fundo de R$ 1,3 bilhão à rede Polygon

A Franklin Templeton, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, com US$ 1,4 trilhão sob gestão, anunciou na última quarta-feira (26) que seu fundo OnChain US Government Money agora está disponível na rede Polygon. De acordo com a gestora, a iniciativa permite aos investidores acessarem a rede Ethereum, a maior blockchain do mundo depois do Bitcoin.

Conforme explicou Roger Bayston, chefe de ativos digitais da Franklin Templeton, a integração com a Polygon amplia a compatibilidade do fundo com o ecossistema digital, especificamente com a blockchain Ethereum.

O fundo mútuo da Templeton listado na Nasdaq é o primeiro fundo registrado nos Estados Unidos a usar uma blockchain pública para processar transações e registrar a propriedade de ações. Atualmente, o fundo possui mais de US$ 270 milhões sob gestão. Ou seja, cerca de R$ 1,3 bilhão. A fim de fornecer renda estável aos detentores, o fundo investe mais de 99% de seus ativos em títulos do governo, caixa e acordos de recompra.

A cota do fundo é representada por um token BENJI. O ativo permite aos seus detentores acessar o fundo em carteiras digitais por meio do aplicativo Benji Investments da Franklin Templeton.

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A empresa afirma que a integração da blockchain em seu sistema oferece eficiências operacionais. Isso inclui maior segurança, processamento de transações mais rápido e custos reduzidos. Além disso, na segunda-feira, a Stellar, uma plataforma de código aberto para pagamentos, anunciou que o fundo Templeton também estará disponível em sua rede.

Franklin Templeton adere à Polygon

A decisão da Franklin Templeton de incorporar a blockchain Polygon às suas ofertas segue a tendência de outras empresas financeiras tradicionais. Em setembro passado, por exemplo, Charles Schwab, Citadel Securities, Fidelity Digital Assets e outros pilares de Wall Street criaram a bolsa de ativos digitais EDX Markets que também permite negociar criptomoedas.

A conexão do OnChain US Government Money Fund com a rede Polygon marca um passo significativo na adoção da tecnologia blockchain pelo setor financeiro tradicional.

Com a crescente popularidade da blockchain, é provável que mais instituições sigam o exemplo da Franklin, buscando eficiências operacionais e integração com o ecossistema digital. Só resta saber como o regulador dos EUA, a SEC, vai agir. Afinal, a agência tem feito uma “caça as bruxas” em projetos que envolvem blockchain.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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