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Gestora brasileira de cripto diz que parou de usar Silvergate e Signature antes do colapso

A Hashdex, gestora brasileira de criptomoedas, informou nesta terça-feira (14) que nenhum de seus fundos teve perdas relacionadas a essa crise bancária que ocorre nos Estados Unidos. Na última semana, três bancos que atendiam empresas de criptomoedas faliram ou foram fechados: Silicon Valley Bank (SVB), Silvergate e Signature Bank.

Diante disso, a gestora buscou esclarecer a sua relação com os bancos em questão. Além disso, destacou como os processos e sistemas que tem em vigor mitigam a exposição a esses tipos de eventos.

“Em primeiro lugar, vale ressaltar nossa exposição passada e atual aos bancos afetados. Nunca tivemos um relacionamento bancário com o Silicon Valley Bank, mas nós já usamos o Silvergate e o Signature Bank no passado”, disse a Hashdex.

Hashdex cortou relações com Silvergate e com Signature

A Hashdex disse que, por precaução, parou de usar o Silvergate em novembro de 2022. Assim, tanto os fundos da gestora quanto as empresas do grupo Hashdex não tinham qualquer saldo com o Silvergate no momento da intervenção da FDIC. Já a relação com o Signature Bank a gestora encerrou no início de fevereiro. 

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Conforme informou a gestora, a Hashdex usa várias contas bancárias, em diferentes instituições, para os seus fundos. Mas como os fundos são alocados em cripto, os valores e dólares em contas bancárias não são significativos:

“Em geral, dado que cada fundo da Hashdex está totalmente alocado em criptoativos, os saldos restantes em dólares nas contas bancárias são marginais. Nosso principal uso para contas bancárias nos EUA é receber aportes, pagar resgates e liquidar negociações de criptoativos”, disse.

Gestão de risco

A Hashdex disse que conseguiu evitar impactos diretos de eventos como esses por perseguir uma excelência em suas operações e por ser “obcecada por gestão de riscos”. Por isso, a empresa não teve nenhuma exposição à crise da FTX, da Genesis Global Capital e outras falências do setor no ano passado.

Além disso, a Hashdex afirmou que entende que nem todo criptoativo é digno de investimento. E foi essa filosofia que ajudou a gestora a impedir que os investidores fossem expostos ao projeto Terra (LUNA). 

“Estes são tempos difíceis para muitos”, disse a Hashdex. “No entanto, continuamos a acreditar que o Bitcoin e muitos outros criptoativos foram construídos para tempos como este e que os eventos recentes servem como um lembrete eficaz do porquê o mundo precisa de uma moeda verdadeiramente descentralizada, sem fronteiras e não controlada por intermediários”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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