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Gerenciamento do XRP não foi perfeito, diz executivo da Ripple

O diretor de tecnologia da Ripple, David Schwartz, está oferecendo sua opinião sobre como a empresa poderia ter administrado seu grande acervo de XRP.

Ele expressou seu ponto de vista ao responder um entusiasta de criptomoedas no Twitter que acredita que o “maior pecado” da Ripple foi a maneira como a empresa administrou suas participações de mais da metade do fornecimento total de XRP.

Doação de XRP causou danos colaterais

No Twitter, Schwartz perguntou aos seus seguidores o que a empresa deveria ter feito nesse caso. Além disso, observou que as primeiras tentativas de Ripple de doar o criptoativo causaram “enormes danos colaterais”.

“O que você acha que deveríamos ter feito? Assim que houve um preço de mercado, as doações pararam de funcionar … No início, estávamos doando. Todo mundo que queria estava usando. Mas, uma vez que tinha um preço de mercado, as doações eram apenas manipuladas por pessoas que imediatamente as vendiam e causavam enormes danos colaterais”, disse.

Quando questionado se a Ripple deveria ter comprometido seu XRP diretamente com o desenvolvimento do próprio XRP Ledger, Schwartz questionou a quantidade de risco envolvida em tal movimento.

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“Naquela época, não tínhamos ideia do que fazer. Você está imaginando que, de alguma forma, nos comprometemos com regras imutáveis ​​muito cedo, correndo um risco que achamos errado”, respondeu.

Em seguida, sobre o uso do XRP, Schwartz disse que acha que a Ripple fez um bom trabalho de gerenciamento. Entretanto, esse trabalho não foi perfeito:

“Acho que enfrentamos alguns desafios sem precedentes e fizemos um bom trabalho no geral. Imperfeito. Não acho que fazer grandes compromissos irrevogáveis ​​mais cedo ajudaria. E, definitivamente, não parecia prudente na época. O maior problema é que não queríamos manter o XRP para sempre, mas doá-lo tornou-se impossível. Foi um desafio bizarro. Os bloqueios também não funcionam muito bem”, comentou.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) acusa a Ripple de vender o criptoativo ilegalmente desde 2013. O regulador diz que o token é um título não registrado.

Uma conferência de pré-julgamento inicial está marcada para 22 de fevereiro.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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