Recentemente, a Bloomberg, agência de notícias internacional, apresentou um perfil de vários executivos que deixaram alguns dos nomes mais célebres do mundo financeiro para investir, por conta própria, com dinheiro feito em suas horas de folga, em criptomoedas. Adrian Xinli Zhang deixou o Deutsche Bank aos 29 anos, no mesmo mês em que foi promovido a diretor, enquanto o Goldman Sachs perdeu três funcionários da linha de frente, com idades entre 28 e 36 anos, que fizeram o mesmo.
Asim Ahmad, que era conselheiro sobre fundos de pensão e investimentos alternativos na BlockRock, afastou-se do que muitos considerariam o emprego dos sonhos, com os lucros que ele fez investindo em Ethereum. “Eu estou em uma posição onde não faz mais sentido trabalhar na BlackRock”, disse Amad, ao discutir como ele colocou todas as suas economias no Ether em 2016, quando estava sendo negociado em cerca de US$10.
Atualmente o Ether está sendo negociado a US$565, mas chegou a US$1.400 no início deste ano.
Ao invés vez de partir para viver em uma ilha tropical ou desperdiçar sua riqueza em mansões e brinquedos para adultos, muitos desses investidores da Geração Y (nascidos em meados da década de 80 até meados da década de 90), ou também conhecidos como Millenials, decidiram trazer seu dinheiro de volta para o espaço. Ahmed agora contribui para um fundo de capital de risco que investe em startups de blockchain que contribuirão positivamente, seja ambientalmente ou socialmente.
Embora a tecnologia blockchain seja mais ou menos universalmente considerada uma boa aposta, as instituições de Wall Street ainda estão em risco quando se trata de investir em criptomoedas, apesar de verem seus jovens talentos saindo com bolsos cheios de riqueza digital. O ex-especialista em renda fixa da BlackRock e co-fundador da Prime Factor Capital, um fundo de hedge de criptomoedas baseado em Londres, falou sobre o cisma geracional em Wall Street:
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“Os jovens podem ter menos bagagem intelectual e podem ter uma mente mais aberta, mas também têm menos responsabilidade de gerenciar riscos e trabalhar os aspectos práticos de se apegar às criptomoedas nos negócios existentes.”