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Ganhador de prêmio da Microsoft diz que a descentralização é apenas uma questão de tempo

A tecnologia blockchain sem dúvida irá transformar muitas das aplicações atuais, do setor financeiro ao setor de saúde, da proteção de dados à circulação de dados na nascente indústria IoT. Diariamente, o Criptomoedas Fácil tem mostrado como a blockchain – e consequentemente a descentralização – vem sendo aplicada em diferentes casos de estudos para transformar as aplicações tradicionais.

Uma das propostas da startup argentina LEXA é usar a blockchain para armazenar prescrições médicas, a fim de viabilizar as informações do paciente para futuras consultas e evitar fraudes. A proposta foi uma das grandes vencedoras do concurso Imagine Cup Latam, promovido pela Microsoft.

O Criptomoedas Fácil entrevistou Jeremías Roble, um dos responsáveis por esta solução, para entender como uma solução em blockchain pode ajudar as pessoas a terem controle de seus dados de saúde e como isso pode impactar positivamente na sociedade. Confira.

Criptomoedas Fácil: Como vocês vêem todo este hype em torno da blockchain e como a solução que vocês propõem é um exemplo para mostrar que a descentralização é o melhor caminho para um mundo interconectado?

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Jeremías Roble: Entendemos que o hype em torno da tecnologia blockchain tem encontrado certo ceticismo, especialmente daqueles que se beneficiam financeiramente ou não de sistemas centralizados. Estamos confiantes de que o futuro das informações pessoais é descentralizado e isso também envolve o setor de saúde. Nossa plataforma coloca as informações nas mãos dos usuários que podem escolher com quem querem compartilhá-las. A questão da descentralização não é se, mas quando.

CF: Como vocês acreditam que a solução de vocês pode ajudar a integrar este grande mercado de dados ao mesmo tempo em que preserva as informações do paciente e beneficia o descobrimento, pelo cruzamento de dados, de novos medicamentos, procedimentos, entre outros que podem beneficiar pessoas no mundo inteiro?

JR: Isto é muito importante, dado que, até há pouco tempo, todos estes dados eram armazenados em papel, o que tornava os processos complexos e propensos a erros, o que, infelizmente, ainda acontece na maioria dos países. Hoje em dia, temos sistemas digitais que nos ajudam a minimizar esses problemas, mas a informação ainda está lá. Acreditamos que tecnologias como aprendizado de máquina podem finalmente colocar esses dados para trabalhar para nós, lutando proativamente contra fraudes e acelerando a pesquisa de novos medicamentos que poderiam ter um impacto significativo na indústria da saúde e na melhoria da vida de todos nós.

CF: Como você avalia esta iniciativa da Microsoft e quais as expectativas em termos de adoção do projeto?

JR: Ficamos felizes em saber que nosso projeto foi escolhido entre os melhores da região e, embora existam excelentes equipes de todo o mundo, estamos confiantes na robustez de nossa plataforma e mal podemos esperar para que ela alcance todo o seu potencial depois que a competição terminar. Acreditamos que iniciativas como o Imagine Cup da Microsoft possibilitam um novo mundo de oportunidades de inovação e têm o potencial de causar um impacto positivo em milhares de vidas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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